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Em cinco anos, Amazônia perdeu 5 milhões de hectares de floresta

Projeto da Agência Espacial Europeia (ESA) processou bilhões de imagens de radar na bacia amazônica e as converteu em dados para detectar desmatamento

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 mar 2023, 11h28

Liderado pela Agência Espacial Europeia (ESA), o projeto Sentinel-1 for Science: Amazonas processou bilhões de imagens de radar em toda a bacia amazônica e as converteu em dados que ajudam a detectar a perda de floresta. De janeiro de 2017 a novembro de 2021, a equipe identificou o desaparecimento de mais de 5,2 milhões de hectares na região, aproximadamente o tamanho da Costa Rica.

Desde 2015, as florestas tropicais do mundo são observadas regularmente em um intervalo de 6 a 12 dias pela missão Copernicus Sentinel-1. Independentemente da cobertura de nuvens, neblina, fumaça ou aerossóis, os dados são colhidos, permitindo que o desmatamento e a degradação florestal sejam monitorados pelo menos quinzenalmente.

“O que estamos vendo do espaço é mais de um milhão de hectares de florestas tropicais úmidas desaparecendo a cada ano na bacia amazônica, com o pior ano sendo 2021 no Brasil”, disse Neha Hunka, especialista do programa de observação da Terra da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Comissão Europeia. “Podemos rastrear essas perdas e reportá-las de forma transparente e consistente a cada 12 dias a partir de agora.”

Mapa da floresta amazônica mostrando a perda florestal observada visível em vermelho
Mapa da floresta amazônica mostrando a perda florestal observada visível em vermelho – (ESA (Data: Sentinel-1 for Science: Amazonas)/Divulgação)

O projeto Sentinel-1 for Science: Amazonas usa imagens de radar do satélite Sentinel-1 para estimar a perda florestal. A equipe usou várias ferramentas para processar mais de 450 terabytes de dados e criar os mapas de desmatamento a partir de um design de cubo de dados espaço-tempo (também conhecido como StatCubes).

“Ao fornecer dados e código de acesso aberto (…), pretendemos permitir que pesquisadores de todo o mundo colaborem e contribuam para o avanço do conhecimento sobre nossa florestas globais e o ciclo do carbono”, disse Anca Anghelea, engenheira de plataforma de ciência aberta da ESA.

O próximo passo do projeto será quantificar a perda de carbono no bioma com base nas variações da cobertura do solo, em colaboração com a equipe da Iniciativa de Mudanças Climáticas da ESA.

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