Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Elefantes são capazes de ‘se consolar’ em momentos de angústia

Cientistas observaram que os animais se aproximam de indivíduo estressado para um contato físico mais frequente do que o registrado durante períodos de calma

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h14 - Publicado em 18 fev 2014, 17h51
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os elefantes asiáticos são capazes de se consolar e de acalmar uns aos outros com contato físico e vocalizações em momentos de angústia, segundo um estudo publicado nesta terça-feira no periódico PeerJ.

    Publicidade

    “As pessoas notam com facilidade que elefantes são inteligentes e empáticos. Mas, como cientistas, tínhamos de provar essa constatação”, disse o autor do estudo, Joshua Plotnik, que iniciou a pesquisa na Universidade Emory, nos Estados Unidos, e hoje trabalha na Universidade Mahidol, na Tailândia.

    Publicidade

    Plotnik e sua equipe observaram 26 elefantes asiáticos durante quase um ano em um campo no norte da Tailândia. Eles registraram as situações em que os animais demonstravam estresse e as reações dos elefantes próximos. O estresse era causado por motivos observáveis, como a passagem de um cachorro, de uma serpente ou de algum outro bicho, além da presença de um elefante hostil, ou por episódios que os cientistas não puderam determinar.

    Leia também:

    Publicidade

    Elefantes são capazes de entender o gesto humano de apontar com as mãos

    Sistema de comunicação dos elefantes é similar ao dos seres humanos

    Publicidade

    “Quando um elefante se inquieta, suas orelhas se estendem para os lados, a cauda se levanta ou se curva e o animal emite um barulho de baixa frequência, como uma trombeta”, explicou Plotnik. O estudo revelou que os elefantes ao redor se aproximavam do indivíduo estressado para um contato físico direto mais frequente do que o registrado durante os períodos de calma.

    Continua após a publicidade

    O consolo entre animais é algo considerado raro, embora exista evidência empírica de comportamentos de conforto, companhia e condolência entre símios, canídeos e certos corvídeos. No caso dos elefantes, segundo Frans de Waal, coautor do estudo e diretor do Centro Nacional Yerkes de Pesquisa de Primatas da Universidade Emory, não é surpreendente que eles demonstrem preocupação mútua, em função de “seus fortes vínculos sociais”.

    Publicidade

    “O estudo demonstra que os elefantes se agitam quando veem outros animais passando por situações de estresse e, por isso, se aproximam para acalmá-los, em um gesto que não é muito diferente do dos chimpanzés ou dos humanos ao abraçar alguém em um momento de angústia”, disse.

    (Com EFE)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.