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Descobertas as supernovas mais antigas já observadas

Explosões detectadas pelos cientistas podem ter acontecido em uma das primeiras gerações de estrelas formadas após o Big Bang

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h25 - Publicado em 2 nov 2012, 19h01
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  • Cientistas descobriram as supernovas mais distantes e antigas encontradas até hoje. Elas teriam acontecido há mais de 10 bilhões de anos, quando o universo era muito mais jovem e tinha cerca de um quarto da idade atual. “A luz dessas supernovas contêm informações detalhadas sobre a infância do universo, de um tempo quando as primeiras estrelas ainda estavam se condensando a partir do hidrogênio e hélio formados pelo Big Bang”, diz Jeffrey Cooke, astrofísico da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, e um dos autores do estudo que foi publicado na edição desta semana da revista Nature.

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    Título original: Superluminous supernovae at redshifts of 2.05 and 3.90

    Onde foi divulgada: revista Nature

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    Quem fez: Jeff Cooke, Mark Sullivan, Avishay Gal-Yam, Elizabeth J. Barton, Raymond G. Carlberg

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    Instituição: Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália

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    Resultado: Usando dados do Telescópio Legacy Canadá-França-Havaí, os pesquisadores descobriram duas supernovas extremamente brilhantes e antigas. Elas teriam mais de dez bilhões de anos, e se formaram a partir da explosão de estrelas supermassivas criadas no início do universo.

    As duas supernovas, identificadas como SN2213 e SN1000+2016, foram descobertas em imagens obtidas por meio do Telescópio Legacy Canadá-França-Havaí, localizado no Havaí. Elas pertencem a uma categoria conhecida como supernova de instabilidade de par, que só foi descoberta recentemente e é extremamente rara no universo próximo à Terra.

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    Esse tipo de supernova é de dez a centenas de vezes mais luminosa que as comuns. Sua origem ainda não é completamente entendida pelos astrônomos, mas eles sabem que elas surgem a partir de explosões nucleares em estrelas supermassivas, com massas de 150 a 300 vezes maiores que a do Sol, e com pouco metal em sua composição. Esse tipo de estrela era muito mais comum no início do universo, quando a maior parte do metal ainda não havia sido formado.

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    Segundo os pesquisadores, essa descoberta deve ajudar a entender o comportamento e a morte da primeira geração de estrelas após o Big Bang.

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    SUPERNOVA

    É o nome dado à explosão de estrelas com dez vezes (ou mais) a massa do Sol. É um evento raro, ocorrendo a cada 50 anos na Via Láctea. Uma supernova pode ser tão brilhante quanto uma galáxia, mas com o passar do tempo a luminosidade diminui até ela se tornar invisível. O processo todo geralmente ocorre em semanas ou meses. Durante a explosão, cerca de 90% da massa estelar é expulsa. Por causa do brilho intenso, são comumente usadas como pontos de referência no universo para cálculo de distância entre os corpos.

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