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Combinação de remédios prolonga vida de mulheres com câncer de mama

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h52 - Publicado em 7 dez 2011, 17h51

As mulheres na pós-menopausa com o tipo de câncer de mama mais comum, no qual o estrogênio provoca o desenvolvimento de células cancerosas, sobreviveram mais tempo quando tratadas com uma combinação de medicamentos ao invés de um único, revelou um estudo publicado esta quarta-feira.

Um teste clínico, divulgado durante reunião de especialistas em câncer de mama em San Antonio, Texas (sul dos Estados Unidos), é o primeiro avanço em dez anos no tratamento deste tipo de câncer, que representa mais da metade de todos os tumores malignos de mama, informaram os autores da pesquisa.

Os dois medicamentos – o anastrozol (Arimidex) e o fulvestrant (Faslodex), ambos do laboratório britânico AstraZeneca – são usados atualmente para tratar este tipo de câncer de mama, mas tradicionalmente são administrados em separado e não combinados.

Os resultados do teste clínico, feito aleatoriamente, mostraram que quando administrados em conjunto, os dois remédios antiestrogênio prolongaram o tempo de sobrevida médio em mais de seis meses em comparação com o tratamento padrão único com anastrozol.

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O estudo, realizado a partir de 2004, foi feito com um total de 700 mulheres com câncer de mama metastásico com receptores hormonais positivos.

A principal coordenadora do estudo, Rita Mehta, da Universidade da Califórnia em Irvine, destacou o impacto destes dois remédios no tratamento da doença.

“Às pacientes com este tipo de câncer não se ofereceu, em mais de uma década, um novo tratamento que as beneficiasse em termos de sobrevida”, afirmou.

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As mulheres que participaram do estudo clínico e tomaram apenas o anastrozol sobreviveram em média 41,3 meses. Aquelas que fizeram uso dos dois remédios combinados sobreviveram, em média, 47,7 meses.

“Isto provavelmente mude o tratamento padrão destas pacientes”, disse a coautora do estudo, Kathy Albain.

Os cientistas afirmaram que os efeitos colaterais foram geralmente similares nos dois grupos, embora os mais graves, como um acidente vascular cerebral e duas embolias pulmonares, tenham sido observados no grupo que fez uso das drogas combinadas.

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