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Cientistas reveem mitos sobre exposição a químicos e câncer de mama

Um estudo divulgado esta quarta-feira nos Estados Unidos atestou a inexistência de evidências científicas que demonstrem um vínculo direto entre a exposição a certos produtos químicos industriais e o risco de se desenvolver câncer de mama. A revisão, feita pelo Instituto de Medicina (IOM), que faz parte das Academias Nacionais de Ciências dos Estados Unidos, […]

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h52 - Publicado em 7 dez 2011, 18h43
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  • Um estudo divulgado esta quarta-feira nos Estados Unidos atestou a inexistência de evidências científicas que demonstrem um vínculo direto entre a exposição a certos produtos químicos industriais e o risco de se desenvolver câncer de mama.

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    A revisão, feita pelo Instituto de Medicina (IOM), que faz parte das Academias Nacionais de Ciências dos Estados Unidos, buscou separar mito e realidade sobre este tema.

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    Os médicos sabem que o consumo de álcool, a terapia hormonal que combina estrogênios e progesterona, a exposição excessiva à radiação ionizante de tomografias computadorizadas e o excesso de peso após a menopausa são fatores de risco demonstrado para o desenvolvimento de câncer de mama.

    Mas eles têm menos certeza com relação a ser fumante passivo, inalar gases liberados por escapamentos de carros ou a exposição a produtos químicos como o benzeno, encontrado no petróleo bruto e em pesticidas, e o bisfenol A (BPA), presente em plásticos e revestimentos.

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    “Vários estudos bem projetados não conseguiram demonstrar um risco maior de câncer de mama em duas exposições ambientais: o uso pessoal de tintas para cabelo e a radiação não ionizante (emitida pelos fornos de microondas e outros aparelhos elétricos)”, destacou o relatório.

    “Para muitos outros fatores, as evidências são menos convincentes, mas sugerem um possível vínculo com um risco maior”, acrescentou.

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    Os outros fatores são a exposição à fumaça de tabaco, o trabalho por turnos durante a noite e a exposição a substâncias químicas como o benzeno, o óxido de etileno, ou o 1,3-butadieno, que pode ocorrer em alguns lugares de trabalho e na inalação de gases emitidos no escapamento dos carros, o fornecimento de gasolina ou a inalação de fumaça de tabaco.

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    Com relação ao BPA, presente no revestimento de latas de alimentos e em alguns plásticos, “os cientistas conseguem ver um mecanismo claro nos animais nos quais os agentes podem causar câncer de mama, mas os estudos para avaliar o risco em seres humanos são insuficientes ou inadequados”, destacou o documento.

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    Os cientistas pediram que sejam feitas mais pesquisas a respeito, mas disseram que as mulheres podem fazer muitas coisas para evitar o risco de desenvolver câncer.

    Entre as ações sugeridas estão evitar radiação desnecessária, não fazer terapia hormonal pós-menopausa que combine estrogênio e progesterona, não fumar, limitar o consumo de álcool, aumentar a atividade física e diminuir ao mínimo o aumento de peso na menopausa.

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