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Cientistas encontram parte do cérebro capaz de desligar a dor

Estudo realizado em ratos pode ser futuramente aplicável na indústria farmacêutica, com a produção de analgésicos mais potentes

Por Sabrina Brito 25 Maio 2020, 17h15

Um novo estudo, coordenado pela Universidade Duke (EUA), resultou na descoberta de uma pequena área do cérebro de ratos que controla a sensação de dor nesses animais. De acordo com os pesquisadores, essa porção do cérebro é capaz de “desligar” a dor sentida pelos roedores.

A região está localizada na amígdala, parte do cérebro considerada responsável por emoções negativas e determinadas respostas do corpo ao ambiente, como a ansiedade. Segundo os cientistas envolvidos, há muito tempo que se fala em uma parte hipotética do cérebro que seria capaz de aliviar a dor. De acordo com eles, é por causa dessa crença comum que placebos funcionam, por exemplo.

Assim, a busca por essa porção do cérebro não é exatamente novidade. No entanto, até agora, as conclusões às quais os pesquisadores haviam chegado apontavam que, como há muitas áreas do cérebro que processam a dor, seria necessário desativar todas elas para interromper a sensação. Essa nova região descoberta pelos cientistas de Duke, contudo, é capaz de desligar toda a dor sozinha.

A pesquisa funcionou assim: os pesquisadores estimulavam a dor nos ratos, mapeando as partes do cérebro que respondiam à sensação. Foi dessa forma que eles constataram que as 16 regiões cerebrais capazes de processar a dor estavam sendo inibidas por neurônios da amígdala.

Desse modo, os pesquisadores passaram a estimular esses neurônios logo depois de infligir dor aos roedores. Com isso, os ratos paravam imediatamente de realizar comportamentos que expressam a dor, como lamber as patas ou tocar o rosto — indicando que a sensação havia cessado.

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O próximo passo é buscar drogas e medicamentos capazes de ativar apenas esses neurônios da amígdala, o que tornaria os analgésicos muito mais eficientes. Outra ideia é sequenciar o DNA dessas células, em uma tentativa de encontrar o(s) gene(s) responsável(is) por seu funcionamento tão hábil.

O estudo foi publicado no último dia 18 no periódico científico Nature Neuroscience.

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