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Cientistas encontram mais completo fóssil de uma “ave do terror”

Animais tinham até 3 metros altura, bicos encurvados e não voavam. Estudo do fóssil revelou que ele caçava ouvindo os passos de suas presas

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h05 - Publicado em 9 abr 2015, 19h20
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  • O mais completo fóssil já encontrado de uma “ave do terror”, como são conhecidos os predadores do grupo phorusrhacids, levou à descoberta de uma nova espécie, relata um estudo publicado nesta quinta-feira no periódico Journal of Vertebrate Paleontology. Essas aves carnívoras viveram na América do Sul de 50 milhões a cerca de 1,8 milhão de anos atrás.

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    O fóssil foi encontrado em 2010 em uma praia na cidade de Mar del Plata, na Argentina. Mais de 90% do animal estava preservado, o que possibilitou sua identificação detalhada. A nova espécie foi batizada de Llallawavis scagliai, homenagem ao naturalista argentino Galileo Juan Scaglia (1915-1989).

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    Com o fóssil, foi possível perceber detalhes anatômicos desses predadores que raramente são preservados, como a região auditiva, traqueia, ossos que ajudam a focar os olhos e o palato completo (o céu da boca). Uma análise do ouvido interno desse animal sugere que ele ouvia sons de baixa frequência, uma vantagem para predadores que caçam ouvindo os passos de suas presas no solo. Outros animais capazes de ouvir esse tipo de som são o Tyrannosaurus rex, o crocodilo, o elefante e o rinoceronte.

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    “Esta é a primeira vez que estruturas que indicam sensibilidade auditiva foram reconstituídas para uma ave do terror, e isso pode ajudar a explicar a evolução, comportamento e ecologia desse grupo de aves extintas”, afirma Federico Degrange, pesquisador da Universidade Nacional de Córdoba e principal autor do estudo.

    As aves do terror tinham até 3 metros altura, bicos encurvados e não voavam. Elas foram os predadores principais do Período Cenozoico na América do Sul. De acordo com Claudia Tambussi, pesquisadora do Centro de Investigações em Ciências da Terra e coautora da pesquisa, a nova espécie descoberta vai ajudar a explicar a diversificação do grupo.

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    (Da redação)

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