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Cientistas descobrem como esquilos hibernam

Por Jewel Samad
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h04 - Publicado em 26 jul 2011, 19h31

Cientistas do Alasca revelaram nesta terça-feira que descobriram como fazer um esquilo hibernar, algo que poderá ser utilizado para preservar a função cerebral de humanos que sofreram acidentes vasculares cerebrais ou ataques cardíacos.

Mas a técnica funcionou apenas para os esquilos despertados durante a temporada de hibernação, e não fora dela, destaca o estudo publicado no The Journal of Neuroscience.

Pesquisadores da Universidade do Alasca, em Fairbanks, aplicaram nos esquilos árticos uma substância similar à cafeína para despertá-los de sua hibernação.

Outra substância foi administrada em distintos momentos do ano para estimular partes do cérebro e fazer que a molécula chamada adenosina se juntasse a certos receptores para causar a sonolência.

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“Quando um esquilo começa a hibernar e quando se sente sonolento é porque as moléculas de adenosina se uniram a receptores no cérebro”, disse Tulasi Jinka, principal autor do estudo.

A adenosina baixa a atividade das células nervosas e os animais que hibernam experimentam temperaturas corporais muito baixas e consomem pouco oxigênio, mas não sofrem dano cerebral.

Se os cientistas puderem dominar este processo nos humanos, serão capazes de prevenir danos causados por traumas graves, como acidentes vasculares cerebrais ou ataques do coração.

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Os pesquisadores foram capazes de despertar o esquilo durante sua hibernação e fazê-lo dormir novamente, mas quanto tentaram induzir a hibernação no verão, fora da temporada regular, não obtiveram sucesso.

Os cientistas não têm certeza do que faz o cérebro suficientemente sensível à adenosina para permitir a entrada em um estado de hibernação quando chega o inverno, e seu próximo passo será testar o processo com ratos, cujos sistemas são mais semelhantes aos humanos.

“Compreender as qualidades neuroprotetoras dos animais que hibernam pode levar ao desenvolvimento de um medicamento ou tratamento para salvar a vida das pessoas após um acidente vascular cerebral (AVC) ou um ataque do coração”, disse Kelly Drew, autora e professora do Instituto de Biologia Ártica da Universidade do Alasca.

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