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Cientistas criam o menor transistor do mundo: um átomo

Tecnologia abre caminho para a construção de computadores mais rápidos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h45 - Publicado em 19 fev 2012, 15h18

A unidade básica da matéria poderá se tornar a unidade básica da computação. Físicos australianos conseguiram construir um transistor a partir de um único átomo de fósforo posicionado em uma folha de silício, o material predileto dos fabricantes de processadores de computador. Não é o primeiro transistor do tipo, mas a nova iteração é muito mais precisa que os antecessores, o que a tornaria muito mais útil. O trabalho foi publicado neste domingo no periódico britânico Nature Nanotechnology.

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TRANSISTOR

Um transistor é basicamente um interruptor que permite ou impede a passagem de corrente elétrica. Esse liga-desliga resulta no 0 (desligado) ou 1 (ligado) da linguagem de computador. Essa linguagem é traduzida em programas e funcionalidades nos dispositivos. Os processadores mais modernos podem ter mais de um bilhão de transistores em uma única placa de silício. Atualmente, os menores transistores chegam a ter 22 nanômetros. Um nanômetro equivale a um milímetro divido por um milhão. O objetivo dos fabricantes é diminuir cada vez mais o tamanho dos transistores. Quanto mais se coloca em uma única placa, mais poder de processamento.

Especialistas já haviam previsto que os transistores chegariam ao tamanho de um átomo até 2020. A previsão vai de acordo com a Lei de Moore. Ela diz que o número de componentes na mesma placa de silício dobra a cada 18 meses. Atualmente, os menores transistores do mundo podem chegar a 22 nanômetros. Um nanômetro equivale a um milímetro dividido por um milhão.

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Os especialistas da universidade australiana combinaram técnicas tradicionais de fabricação de transistores e um microscópio especial para fabricar o dispositivo atômico. O novo transistor funciona a uma temperatura baixíssima: abaixo de -272,15 graus célsius, menos de um grau acima do limite mínimo de temperatura do universo.

Além disso, segundo os criadores do transistor, a fabricação é complicada. Contudo, os especialistas afirmam que, caso os fabricantes queiram produzir processadores ainda menores, eles serão forçados a adotar a tecnologia. “É uma das únicas técnicas que permitem a construção de dispositivos com apenas um átomo”, disseram.

A descoberta dos pesquisadores da Universidade de South Wales, na Austrália, pode permitir que o transistor de um átomo chegue ao mercado antes do previsto, abrindo caminho para fabricantes entenderem como os dispositivos vão funcionar quando chegarem ao limite atômico. Agora, os cientistas precisam descobrir como fazer para que os novos transistores funcionem em conjunto.

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