Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China dá mais um passo em seu programa espacial

Por Str
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h56 - Publicado em 1 nov 2011, 09h27

A China lançou com sucesso nesta terça-feira uma nave espacial sem tripulantes que tentará se acoplar a um módulo de testes em órbita, o que constitui um novo passo do programa destinado a obter uma estação espacial permanente em 2020, anunciou a agência Nova China.

A nave Shenzhou VIII, que servirá de módulo de treinamento para as missões espaciais, foi lançada ao espaço nesta terça-feira às 05H58 (19H58 de segunda-feira de Brasília) da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi, disse a Nova China.

A Shenzhou VIII se acoplará ao Tiangong-1 (“Espaço celestial-1”), um módulo de testes lançado no dia 29 de setembro, “dois dias depois do lançamento, a uma altitude de 343 km”, para concretizar o primeiro encontro espacial, uma tecnologia crucial na conquista do espaço.

A habilidade de se acoplar de forma bem-sucedida é fundamental para o sucesso dos planos chineses de construir uma estação espacial onde astronautas possam viver durante vários meses. A tecnologia é difícil de dominar porque os dois módulos devem se aproximar progressivamente para evitar que se destruam mutuamente.

A China vê seu programa espacial como um símbolo de sua estatura global, seus crescentes conhecimentos técnicos e também como uma expressão do sucesso do Partido Comunista em mudar o futuro de uma nação outrora marcada pela pobreza.

Continua após a publicidade

O gigante asiático começou seus voos tripulados em 1990 depois de comprar tecnologia russa, e em 2003 tornou-se o terceiro país a enviar seres humanos ao espaço, depois da ex-União Soviética e dos Estados Unidos. Em 2008, o Shenzhou VII, conduzido por três astronautas, realizou a primeira caminhada espacial chinesa.

O jornal chinês em língua inglesa Global Times admitiu que os benefícios dos investimentos na China em tecnologia ainda não estavam claros, mas que o país “não tinha mais opção” a não ser continuar com seu programa.

“Enquanto estivermos decididos a nos elevar no mundo, deveremos correr riscos. Do contrário, a China será uma nação com prosperidade, mas subordinada a outros poderes”, afirmou o jornal em seu editorial nesta terça-feira.

O jornal, no entanto, se pronunciou a favor de uma abordagem “equilibrada” da exploração espacial, alegando que o dinheiro utilizado poderia ser mais urgentemente aplicado em outro setor da China, onde, segundo o Banco Mundial, ainda há 150 milhões de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar por dia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.