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Cérebro reconhece emoticons da mesma forma que rostos reais

Segundo pesquisadores, esta resposta neural foi criada culturalmente, pelo uso das carinhas feitas de sinais, como :-)

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h14 - Publicado em 10 fev 2014, 16h50
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  • Os emoticons, expressões faciais feitas com letras e sinais de pontuação, se tornaram tão importantes na comunicação pela internet e mensagens instantâneas que acabaram alterando a forma como nosso cérebro funciona. Um estudo feito na Austrália mostrou que nós reagimos a eles da mesma forma que a um rosto humano real. A pesquisa foi publicada na última quinta-feira, no periódico Social Neuroscience.

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    Título original: Emoticons in mind: An event-related potential study

    Onde foi divulgada: periódico Social Neuroscience

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    Quem fez: Owen Churches, Mike Nicholls, Myra Thiessen, Mark Kohler e Hannah Keage

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    Instituição: Universidade Flinders, na Austrália, e outras

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    Dados de amostragem: 20 voluntários

    Resultado: Os resultados mostraram que ver um emoticon ativa a mesma área do cérebro que reconhece rostos humanos

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    A visão de um rosto dispara uma reação específica em certas regiões do cérebro, sobretudo no córtex occipito-temporal. Os pesquisadores descobriram que a mesma reação aconteceu quando vinte voluntários que participaram do estudo viram um emoticon, mas apenas quando as carinhas apareciam em seu formato tradicional, da esquerda para a direita – como em :-).

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    Segundo os autores, isso demonstra que o homem desenvolveu a capacidade de ler os emoticons como se fossem rostos humanos. “Emoticons são uma nova forma de linguagem e, para decodificá-la, produzimos um novo padrão de atividade cerebral”, disse Owen Churches, pesquisador da Universidade Flinders, na Austrália, ao site ABC Science.

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    Não existe nenhuma resposta natural aos emoticons com as quais os bebês já nascem. “Antes de 1982 [quando se tem registro do primeiro uso de um emoticon] não havia razão para a imagem 🙂 ativar áreas sensíveis ao reconhecimento facial, mas agora ele ativa, porque nós aprendemos que esses sinais representam um rosto. Esta é uma resposta neural completamente criada culturalmente”, afirma Churches.

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