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Carinho canino: estudo mostra que cães choram ao reencontrar seus tutores

O primeiro estudo do tipo a demonstrar que emoções posivas podem provocar lágrimas em outras espécies foi conduzido por pesquisadores do Japão

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 ago 2022, 18h22

Quem tem um cachorro em casa já percebeu a animação que os animais sentem quando os tutores voltam para casa após um período distantes. Agora, pesquisadores do Japão apontam que cães podem, de fato, chorar nesses momentos de reencontro. E as lágrimas estão conectadas com a produção de oxitocina, um hormônio que promove sentimentos como amor e união social.

O estudo, conduzido por Takefumi Kikusui, da Universidade de Azabu, foi publicado no periódico científico Current Biology. Os pesquisadores usaram pequenas tiras de papel coladas nos olhos de 18 cachorros para identificar a quantidade de lágrimas inicialmente em suas casas com a presença dos donos. Depois, compararam os índices com os primeiros cinco minutos de reencontro dos cães com seus tutores após um período de ausência. O aumento foi significativo, e não acontecia quando outros humanos, estranhos aos animais, eram apresentados aos cachorros. Outros testes posteriores comprovaram a descoberta.

Esta é a primeira pesquisa do tipo a demonstrar que emoções positivas podem provocar lágrimas em outras espécies. Ela indica também que a reação é mútua. O olhar de um cachorro também induz a produção de oxitocina nos humanos. Os pesquisadores também mostram 10 imagens de cinco cães para 74 voluntários, que precisavam dizer quanto eles queriam cuidar daqueles animais, em uma escala de 1 a 5. Os cachorros com olhos lacrimosos apresentam índices até 15% maiores de interesse e carinho dos humanos.

A ideia para a pesquisa surgiu a partir da experiência pessoal de Kikusui, que reparou que o rosto de sua poodle parecia mais afetuoso quando cuidava de seus filhos. “Observamos anteriormente que a oxitocina é liberada tanto em cães quanto em tutores ao interagir. Então, realizamos um experimento de reunião”, afirmou Kikusui, ao jornal inglês The Guardian.

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