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Campanhas de marketing tentam salvar rinocerontes africanos

Por Por Sibongile Khumalo
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h37 - Publicado em 9 Maio 2012, 15h01

Campanhas contra a caça ilegal de rinocerontes se multiplicam na África do Sul, com vendas de produtos de todo tipo com o objetivo de arrecadar fundos e sensibilizar o público para uma causa nacional.

Os caçadores mataram mais de 200 destes enormes herbívoros nos primeiros quatro meses do ano e tudo indica que em 2012 será superado o recorde do ano passado, quando foram mortos 448 éspecimes, uma catástrofe que pode levar a espécie à extinção em questão de anos.

Algumas campanhas usam imagens terríveis de animais em agonia e carcaças de rinocerontes que tiveram os chifres retirados. As peças são vendidas a preço de ouro no mercado negro da Ásia, onde se acredita que tenham propriedades médicas especiais, sem qualquer base científica.

Organizações de defesa do meio ambiente precisam de dinheiro para melhorar a segurança e a formação de pessoal encarregado de lutar contra os ilegais, cada vez mais organizados: fortemente armados, operam inclusive em parques nacionais e reservas naturais particulares.

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Fundada no ano passado, a associação ecológica Rhino Force vende pulseiras, adornos, lenços, discos e até efígies de filhotes de rinoceronte feitas de pérolas.

A organização repassa o produto das vendas à Endangered Wildlife Trust, respeitada organização que combate o comércio da fauna selvagem.

A Rhino Force, que faz uso do lema “Isto não é uma pulseira, é nosso patrimônio”, espera vender um milhão de pulseiras em todo o país. Até agora, foram vendidas 150.000, com uma arrecadação de 1,1 milhão de rands (140.000 dólares).

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“Não podemos ficar de braços cruzados e deixar nosso patrimônio desaparecer”, explicou à AFP sua fundadora, Joanne Lapin.

A campanha de sensibilização começa a dar frutos: o público escolheu um rinoceronte como mascote da equipe olímpica nacional, batizando-o de Chukuru.

“Toda esta publicidade destaca que os animais são a tal ponto valiosos que até criminosos que nunca tinham contemplado ser caçadores ilegais se deram conta de que há muito dinheiro a ganhar” com os chifres destes animais, concluiu.

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