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Britânico é a primeira pessoa mumificada em 3.000 anos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h57 - Publicado em 18 out 2011, 10h32

Um homem britânico se tornou a primeira pessoa mumificada em 3.000 anos segundo o método utilizado para os faraós no antigo Egito, de acordo com um documentário exibido na televisão.

Alan Billis, um taxista de 61 anos natural de Torquay, sudeste da Inglaterra, faleceu em janeiro vítima de um câncer de pulmão. Ele se comprometera a doar o corpo para um experimento de mumificação.

“As pessoas doaram seus corpos para a ciência durante anos e, se as pessoas não fizerem de maneira voluntária, não se descobre nada”, declara Billis no documentário, que será exibido no dia 24 de outubro no Reino Unido.

“Se não funcionar, não é o fim do mundo. Para mim, não muda nada. Não vou perceber”, afirmou.

Uma equipe liderada pelo médico forense Peter Vanezis extraiu todos os órgãos de Billis, exceto o coração e o cérebro, e submergiu o corpo em um banho de sais especiais durante um mês, segundo o Channel 4.

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O corpo passou posteriormente por um processo de secagem em uma câmara especial do Instituto Médico Legal de Sheffield, norte da Inglaterra, e foi envolvido em vendas de linho para permitir a continuidade do projeto, conservar os membros intactos e mantê-lo afastado da luz e dos insetos.

Os especialistas utilizaram um processo desenvolvido pelo doutor Stephen Buckley, um químico da Universidade de York, que estuda há quase 20 anos a arte da mumificação.

Buckley centrou os estudos na dinastia XVIII do Egito, que produziu as múmias mais bem conservadas, incluindo a de Tutankamon, do ano 1323 a.C.

Uma das descobertas do cientista foi a de que, ao contrário da crença popular, as múmias não tinham o cérebro retirado pelo nariz.

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Antes de Billis, Buckley havia executado testes com patas de porco, que têm um tecido muito similar à pele humana.

Quando o corpo de Billis já estava enfaixado, sua esposa, Jan, pôde visitá-lo pela última vez e deixou ao lado dele várias fotografias e desenhos dos netos.

O processo, que durou três meses, tem sido celebrado como um sucesso.

“A pele tem esta aparência de couro que indica a mumificação completa”, explicou.

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“Acredito que está a caminho de parecer melhor do que o melhor da dinastia 18 dentro de 3.000 anos”, concluiu Buckley.

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