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Brasileiros usam luz para exterminar mosquito da dengue

Técnica desenvolvida por pesquisadores da USP de São Carlos usa terapia fotodinâmica para tornar pernilongos estéreis

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h17 - Publicado em 6 set 2013, 09h51
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  • Preocupados em eliminar o mosquito da dengue de uma forma não prejudicial ao meio ambiente – ao contrário dos larvicidas usados para o extermínio do mosquito, que contaminam o ambiente -, uma equipe de pesquisadores da USP de São Carlos resolveu testar um novo método para solucionar o problema: a terapia fotodinâmica. O projeto, de autoria da mestranda em biotecnologia Larissa Marila de Souza, tem como objetivo impedir a proliferação do pernilongo transmissor da doença, o Aedes aegypti, usando diferentes fontes de luz, como o sol ou lâmpadas fluorescentes.

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    Para testar a hipótese de que a terapia fotodinâmica, até então usada apenas no tratamento de lesões malignas e no controle microbiológico, funcionaria também nos mosquitos, Larissa mergulhou larvas do pernilongo em uma solução com uma droga fotossensibilizadora, ou seja, cujo comportamento e ativação são controlados por meio da luz. Depois disso, ela expôs as larvas a diferentes tipos de iluminação, e os resultados foram significativos: na exposição à luz solar e às lâmpadas fluorescentes, a mortalidade foi de 90% das larvas. Na exposição aos LEDs, essa porcentagem caiu e ficou entre 70 e 80%.

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    Esterilização – Os cientistas realizaram também experimentos com pernilongos da dengue adultos, e os resultados se mostraram tão promissores quanto os dos testes feitos somente com larvas. Após alimentar os mosquitos adultos com a droga fotossensibilizadora (dissolvida em uma mistura de sangue de carneiro e açúcar, para atrair os animais), os pesquisadores perceberam que os ovos resultantes do acasalamento entre esses mosquitos não eclodiram. Em outras palavras, os pernilongos passaram a ser incapazes de se reproduzir de maneira correta.

    “Ainda precisamos fazer mais experimentos para saber, com certeza, se a não eclosão dos ovos está relacionada à presença do fotossensibilizador no organismo”, explica Larissa.

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    A orientadora do projeto, Natália Mayumi Inada, conta que agora a equipe está testando a eficácia de outras substâncias químicas fotossensibilizadoras. Entre elas, estão a clorina, capaz de matar fungos e bactérias, e a curcumina, produzida a partir das raízes do açafrão.

    Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

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    *O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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