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Bilhões de fragmentos plásticos ameaçam vida no Mediterrâneo

A estimativa foi feita por biólogos da França e da Bélgica, que analisaram amostras de água coletadas na costa da França, do norte da Itália e da Espanha

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h11 - Publicado em 30 dez 2010, 16h40
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  • “As estimativas são de que haja uns 250 bilhões microfragmentos em todo o Mediterrâneo”

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    François Galgani, do Instituto Francês de Exploração do Mar (Ifremer).

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    Cerca de 250 bilhões de pedaços microscópicos de plástico flutuam no mar Mediterrâneo, representando uma ameaça à biodiversidade marinha. Esse impacto reverbera na cadeia alimentar, segundo estimativas feitas por biólogos marinhos da França e da Bélgica. As conclusões vieram da análise de amostras de água coletadas em julho nas costas da França, do norte da Itália e da Espanha a uma profundidade de 10 a 15 centímetros.

    Noventa por cento das amostras, coletadas por voluntários da Expedição Mediterrâneo em Perigo (MED, na sigla em inglês), continham esses fragmentos. O peso médio de cada um deles é de 1,8 miligrama, “que superam, grosso modo, as 500 toneladas em todo o Mediterrâneo”, disse François Galgani, do Instituto Francês de Exploração do Mar (Ifremer).

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    A amostragem cobriu apenas as águas superficiais e deu uma avaliação preliminar do problema. Coletas futuras, na costa de Gibraltar, Marrocos, Argélia, Tunísia, Sardenha e sul da Itália serão feitas em 2011 para uma análise mais abrangente.

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    Entenda a ameaça – Pequenos fragmentos plásticos são uma ameaça permanente no mar, pois se misturam ao plâncton e são confundidos com ele. Pequenos peixes se alimentam deles e, mais tarde, são comidos por predadores maiores e assim sucessivamente por toda a cadeia alimentar. Há evidências de que isso provoca danos acumulados até nas maiores formas de vida marinha, como focas, tartarugas e baleias. Ingeridos, os compostos plásticos obstruem o aparelho digestivo dos animais, causam lesões no estômago e liberam compostos tóxicos.

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    “A única solução para o problema é conter os microfragmentos nas fontes”, disse o integrante da Expedição MED, Bruno Dumontet. O grupo está lançando uma petição online para exigir da União Europeia (UE) o estabelecimento de regras sobre o descarte e a biodegradabilidade de bens de consumo.

    (Com AFP)

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