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Asteroide passará ‘raspando’ a Terra nesta sexta-feira

Chamado de 2012 DA14, o asteroide ficará a uma distância de apenas 27.700 quilômetros do planeta, a menor já registrada. Ele não será visível no Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h23 - Publicado em 15 fev 2013, 00h21
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  • Um asteroide de 130.000 toneladas passará nesta sexta-feira a 27.700 quilômetros da Terra, o mais próximo que um objeto cósmico perigoso esteve de nosso planeta, segundo a agência espacial americana NASA. A passagem vai ocorrer quando o dia ainda estiver claro no Brasil, mas em outras partes do mundo, como a Europa e a Ásia, será possível avistá-lo como um pequeno ponto de luz que viaja do norte ao sul.

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    A rocha espacial, do tamanho de meio campo de futebol, denominada 2012 DA14, foi detectada por astrônomos na Espanha há um ano, quando se encontrava a 4,3 milhões de quilômetros da Terra. Ela se aproxima a uma velocidade de 28.100 quilômetros por hora.

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    QUAL A DIFERENÇA ENTRE ASTEROIDE, METEORITO E METEORO?

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    Asteroides são corpos celestes menores que planetas que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos. Meteoritos são pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Meteoros são os rastros luminosos produzidos por pedaços de asteroides em contato com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente reconhecidos como estrelas cadentes.

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    A primeira detecção do 2012 DA14 aconteceu em 23 de fevereiro de 2012 por astrônomos filiados ao observatório de Sagra, na cidade espanhola de Mallorca, e desde então várias agências espaciais do mundo passaram a acompanhá-lo e fizeram projeções de sua possível trajetória. Nesta sexta-feira, às 17h24 de Brasília, o asteroide de 45 metros de largura passará sobre a ilha de Sumatra (na Indonésia) e ficará cerca de 8.050 quilômetros abaixo dos quase 400 satélites artificiais em órbita. A NASA sustenta que não há probabilidade do asteroide cair na Terra e os astrônomos projetaram o itinerário do 2012 DA14 com tanta precisão que têm certeza de que ele não se aproximará a menos de 27.520 quilômetros.

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    Ameaça constante – A Terra recebe constantemente uma chuva de asteroides que, em sua maioria, são de tamanho pequeno e são destruídos ao entrar na atmosfera. A agência espacial americana lembrou que em 1908 um asteroide, com provavelmente 40 metros de largura, caiu sobre a Sibéria e incinerou as florestas em uma área de 2.140 quilômetros quadrados. O caso é conhecido como o ‘incidente Tunguska’.

    Se o 2012 DA14 estivesse em curso de colisão com a Terra, explodiria na atmosfera com uma potência de 2,5 megatons, equivalente a 157 vezes a energia liberada pela primeira bomba atômica detonada sobre Hiroshima (Japão) em 1945. A explosão destruiria uma ampla área, mas não seria uma ameaça para a vida no resto do planeta.

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    Em sua próxima passagem, o 2012 DA14 não voltará a se aproximar da Terra. Mas a aproximação desta sexta-feira vem cheia de promessas para os astrônomos, que estão ansiosos para estudar a composição dos asteroides. Os cientistas da NASA usarão o Radar Goldstone de Sistemas Solares, instalado no Deserto de Mojave (Califórnia), para continuar a observação do asteroide após sua aproximação.

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    Os analisas calculam que uma passagem tão próxima – o 2012DA14 estará muito mais perto da Terra que a Lua – de um objeto de tal tamanho ocorre aproximadamente a cada quatro décadas e o impacto na Terra uma vez a cada 1.200 anos.

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    (Com Agência EFE)

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