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Aglomeração de estrelas ajuda a entender a estrutura da galáxia

Imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul mostra enxame de estrelas e nuvens coloridas de gás brilhante

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h12 - Publicado em 21 Maio 2014, 13h17

Uma nova imagem do espaço obtida pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra um enxame estelar, nome dado a um aglomerado desses astros, que fornece pistas sobre a formação e evolução das estrelas, e pode ajudar a entender a estrutura espiral da Via Láctea.

A imagem, divulgada nesta quarta-feira, foi capturada pelo telescópio MPG/ESO, que mede 2,2 metros de diâmetro e está instalado no Observatório La Silla, no Chile. Na foto, as estrelas brilham intensamente sobre uma paisagem de zonas escuras de poeira e nuvens coloridas de gás brilhante. O acúmulo acontece na constelação de Carina, a 7.500 anos-luz da Terra, e foi denominado NGC 3590. Trata-se de um conjunto de dúzias de estrelas ligadas pela gravidade, com cerca de 35 milhões de anos.

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A galáxia onde a Terra se localiza, a Via Láctea, possui “braços” em espiral, correntes longas e encurvadas de gases e estrelas, que se estendem a partir do centro da galáxia. O NGC 3590 é importante para os astrônomos, porque se situa no maior segmento de um braço em espiral que pode ser visto a partir da nossa posição na galáxia: a espiral de Carina (uma zona do céu densamente povoada de estrelas, no braço de Carina-Sagitário). Observar estrelas jovens como as desse aglomerado é uma maneira de determinar as distâncias entre as diferentes zonas do braço em espiral e compreender sua estrutura.

As estrelas presentes num enxame como o NGC 3590 nascem simultaneamente a partir da mesma nuvem de gás, o que torna os enxames locais perfeitos para testar as teorias de formação e evolução estelar. A imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager (WFI), montado no telescópio MPG/ESO, exibe o enxame (as estrelas mais brillhantes, azuis) e as nuvens de gás que o rodeiam (em tons vermelhos e alaranjados, decorrentes da radiação emitida pelas estrelas quentes mais próximas). O grande campo de visão do WFI capturou igualmente um número enorme de estrelas de fundo.

(Com agência EFE)

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