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Viúva de Renné Senna diz que o marido pagou pela execução de dois seguranças

De segunda a quarta, testemunhas de acusação e de defesa foram ouvidas. Nesta quinta, a hora é de Adriana Almeida, acusada de tramar a morte do marido milionário

Por Da Redação
1 dez 2011, 18h33

A viúva de Renné Senna, ganhador da Mega-Sena em 2005, presta depoimento no Fórum de Rio Bonito, no Rio de Janeiro. Adriana Ferreira de Almeida é acusada de ser a mandante da morte do marido, em 2007. Ela chegou ao fórum por volta das 13h acompanhada de seu advogado. O depoimento começou às15h30 e a previsão é de que acabe de madrugada. O julgamento acontece no Fórum de Rio Bonito, município a 76 quilômetros do Rio. O júri foi formado por cinco homens e duas mulheres.

Durante as duas primeiras horas do julgamento, a viúva foi interrogada pela promotora. Adriana negou as acusações e trouxe novidades ao caso. Ela afirmou que Senna pagou 30 mil reais a Davi, um de seus seguranças, para que ele matasse dois outros guarda-costas. Após a execução da dupla, Davi embolsaria mais 40 mil. O motivo seria a descoberta de que os dois haviam mentido para Senna, e não eram policiais.

Além de Adriana, estão sendo julgados três acusados de participar do homicídio: os policiais militares Ronaldo Amaral, o China, Marco Antônio Vicente e a professora de educação física Janaína Sousa. O julgamento começou na tarde de segunda-feira, 28. Dessa data até quarta-feira, foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa.

A situação de Adriana é complicada. Um dos depoentes disse ter tido relacionamento amoroso com ela em duas ocasiões. Uma delas durou quatro meses, em 2005, e a outra começou no segundo semestre de 2006. O ex-amante disse ter ouvido de Adriana que ela pretendia se separar do marido e que já tinha todos os bens materiais. O motivo da separação seria a falta de liberdade e a falta de uma relação sexual com Senna. Segundo o depoente, ele e Adriana não mantiveram relação desde o crime. A filha de Senna, por sua vez, disse que a madrasta tinha um relacionamento movido exclusivamente por interesse, e reafirmou que seu pai estava desconfiado de que era traído e tiraria Adriana do testamento.

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Caso – O ex-lavrador René Senna, na época com 52 anos, que era deficiente físico, ganhou sozinho o prêmio de R$ 51,8 milhões em julho de 2005. No ano seguinte se casou com a cabeleireira Adriana Almeida, de 28 anos, e no dia 7 de janeiro de 2007 foi encontrado morto com quatro tiros de pistola à queima-roupa quando tomava cerveja em um bar em Rio Bonito.

(Com Agência Estado)

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