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Vídeo: pessoas compram mercadoria que seria apreendida de ambulante

Vendedor se emociona com a solidariedade da população e imagens viralizam na internet

Por Da redação
Atualizado em 23 mar 2018, 11h25 - Publicado em 23 mar 2018, 10h44

Um vídeo de uma ação coletiva feita por moradores de Montes Claros, em Minas Gerais, para ajudar um vendedor ambulante viralizou na internet. As imagens mostram que pessoas que passavam pelo local se mobilizaram para comprar às pressas a mercadoria do ambulante, evitando que os produtos fossem apreendidos por fiscais da prefeitura.

A mobilização ocorreu na tarde de quarta-feira, na Praça Doutor Carlos, no Centro da cidade. Segundo um taxista que trabalha no local há três anos, a praça é reduto de ambulantes e já houve outras operações de apreensão de mercadoria. Essa foi a primeira vez, no entanto, que as pessoas intervieram para impedir a ação da prefeitura. No vídeo, de autoria desconhecida, o vendedor recebe palavras de incentivo e se emociona com a atitude da população.

Em entrevista à TV Globo, o ambulante identificado como Leonardo Ferreira Soares afirmou que vive da renda dos sucos e salgados que produz para comercializar.

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Prefeitura
Em nota, a Prefeitura da Montes Claros afirmou que o objetivo da ação foi “fazer cumprir o código de posturas do município, uma vez que o centro da cidade é composto por ruas e calçadas estreitas, que não comportam a utilização de carrinhos que prejudicam o tráfego de veículos e colocam em risco a vida dos pedestres, principalmente idosos e crianças”.

A prefeitura diz no texto que participaram da operação entidades de classe como a Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI ) e a Câmara de Dirigentes Logistas de Montes Claros (CDL), além de a Receita Federal, a Receita Estadual e a Polícia Militar. O objetivo era combater o “comércio de produtos provenientes de contrabando, irregulares, e ainda aqueles que vendem frutas e verduras de grandes produtores, que chegam às ruas sem fiscalização”. O texto afirma que o ambulante foi envolvido na fiscalização de forma “equivocada”, “uma vez que não é, neste momento, o foco do trabalho de cumprimento do Código de Posturas do município”.
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