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Vice-presidente do Hopi Hari não descarta falha humana

Por Da Redação
9 abr 2012, 19h16

Por Tatiana Fávaro

Campinas – O vice-presidente do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), prestou o último dos 15 depoimentos dados à Polícia Civil e ao Ministério Público na apuração das causas da morte da adolescente Gabriella Nichimura, que morreu após cair de uma altura de aproximadamente 20 metros, quando estava no brinquedo La Tour Eiffel, no dia 24 de fevereiro.

Segundo informou o promotor Rogério Sanches, o vice-presidente Claudio Guimarães não negou falha humana, mas não apontou funcionários supostamente responsáveis pelo acidente. “Ele não quis responsabilizar pessoas. Ele enxerga erros que não há como esconder, mas não chegou a imputar a funcionários nenhum tipo de culpa”, disse Sanches.

O promotor disse que deve denunciar mais de uma pessoa por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas não pode adiantar nada sobre a denúncia pois, para concluir seu trabalho, aguarda o término do inquérito policial nos próximos dias, o laudo do Instituto de Criminalística de Campinas nesta semana; a inspeção do Ministério Público do Trabalho; e os apontamentos do inquérito civil conduzido pela promotora de direito do consumidor de Vinhedo, Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira.

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“Tenho uma sequência de erros e provas orais, documentais e periciais. Não será uma só pessoa a responder por isso, mas quero evitar uma conduta afoita e vou falar após formar meu convencimento com base em duas mil páginas de documentos”, disse o promotor. O advogado do Hopi Hari, Alberto Toron, confirmou que o vice-presidente não imputou culpa a nenhum funcionário e afirmou que em seu depoimento reafirmou o que já havia sido falado às autoridades, sobre práticas do parque com relação à manutenção preventiva dos brinquedos e orientação dos funcionários. “Foi um depoimento prestado com absoluta tranquilidade”, disse Toron.

O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, informou que o inquérito deverá ser concluído nos próximos dias, mas não definiu uma data. Na segunda-feira passada, 2, o Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região (Campinas) propôs ao Hopi Hari um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) após identificar supostas irregularidades trabalhistas em visitas ao parque e tomadas de depoimentos realizadas no mês passado. O parque pediu prazo para avaliar o conteúdo do TAC e deve se posicionar em reunião marcada para terça-feira. O TAC trata de questões como carga horária de trabalho, número de funcionários e capacitação.

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