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UE quer proteger empresas europeias de sanções dos EUA ao Irã

Retaliação americana a Teerã deve afetar negócios da Airbus, Renault, Peugeot e Total, entre outras companhias

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 16 Maio 2018, 16h10 - Publicado em 16 Maio 2018, 16h00
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  • A União Europeia estuda formas de impedir que as sanções dos Estados Unidos afetem empresas do bloco com investimentos no Irã. Sob pressão da França, que informou na terça-feira não aceitar as represálias americanas, Bruxelas estuda a criação de um mecanismo para evitar transações em dólar.

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    As sanções foram restabelecidas após Donald Trump retirar os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã. Os três países europeus signatários – França, Alemanha e Reino Unido – pretendem cumprir o tratado, também assinado por China e Rússia. A decisão, porém, expõe empresas europeias que têm contratos em vigor ou negociam com os iranianos.

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    Pela decisão de Trump, todas as companhias terão entre 90 e 180 dias para encerrar suas atividades no Irã, sob pena de sofrerem multas ou serem proibidas de atuar nos EUA. Mesmo empresas que não têm atividades diretas em território americano serão passíveis de punição se utilizarem o dólar como moeda em suas transações.

    Segundo fontes no governo francês, as primeiras retaliações serão fixadas em 6 de agosto e envolverão companhias de aviação civil, como Airbus, e da indústria automobilística, como Renault e Peugeot. Em 4 de novembro, seria a vez de empresas de energia, como Total, e do setor financeiro.

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    “A extraterritorialidade das sanções americanas é inaceitável”, afirmou o chanceler francês, Jean-Yves Le Drian. Por isso, Paris pediu à UE que analise formas de proteção. A primeira medida é a ampliar uma norma de 1996 criada para anular os efeitos das sanções americanas contra Cuba. O Irã seria incluído no texto, mas a medida não resolveria o problema.

    A segunda proposta é a criação de uma instituição que drible o sistema financeiro dos EUA. A última seria utilizar recursos do Banco Europeu de Investimentos ou dos bancos centrais para financiar empresas privadas.

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