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Trecho Leste do Rodoanel tenta ser sustentável

Por Bruno Ribeiro São Paulo – O Trecho Leste do Rodoanel entrou no segundo ano de obras com três canteiros simultâneos e a preocupação de ser uma construção “ambientalmente correta”. Para isso, técnicas ainda inéditas estão sendo usadas para minimizar impactos da construção dos 43,8 quilômetros de pistas. O Estado visitou os canteiros, com exclusividade, […]

Por Da Redação
9 jul 2012, 08h35
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  • Por Bruno Ribeiro

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    São Paulo – O Trecho Leste do Rodoanel entrou no segundo ano de obras com três canteiros simultâneos e a preocupação de ser uma construção “ambientalmente correta”. Para isso, técnicas ainda inéditas estão sendo usadas para minimizar impactos da construção dos 43,8 quilômetros de pistas.

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    O Estado visitou os canteiros, com exclusividade, na semana passada. O maior destaque é o chamado “encontro leve” – uma ponte de 8,8 quilômetros de extensão que está sendo construída sobre a várzea do Rio Tietê na cidade de Suzano, na Grande São Paulo. A área é um dos pontos ambientalmente mais sensíveis da Região Metropolitana.

    A sensibilidade vem do risco em se aterrar uma área que sempre fica alagada. Nos meses do verão, naquela área, o rio sobe cerca de oito metros de altura. Segundo o engenheiro responsável pela obra, José Alberto Berthônico, do consórcio SPMar, a solução para construir a pista sem aterrar a várzea do rio foi, literalmente, construir uma ponte marítima sobre terra firme. “Decidimos usar um cantitravel, usado para pontes no mar. A diferença é que, no mar, temos acesso à obra de qualquer ponto, com barcos. Nesse caso, não temos isso”, afirmou.

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    “Cantitravel” é uma estrutura metálica que sustenta guindastes e mantém guias com roldanas para orientar a instalação das estacas da ponte. Quando uma estaca é martelada no solo, a estrutura é transferida para a nova estaca, sem que nenhum operário tenha de pisar no solo da várzea do rio.

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    Nem a água usada para o processo de cura do concreto da ponte cai na várzea. “Um sistema de dutos direciona a água para reservatórios, onde elas são coletadas”, explicou Berthônico.

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    Outro canteiro é a abertura do Túnel Santa Clara, que ocupa a área de antiga pedreira de mesmo nome. Lá, a água usada para resfriar as máquinas que estão escavando o túnel é reciclada. O consumo diário dos equipamentos é de 100 mil litros por dia – o que já resultou em economia de 15 milhões de litros de água. As pedras retiradas no túnel estão sendo processadas e vão ser usadas na fabricação do asfalto. Há também outro canteiro, na conexão com o Trecho Sul, onde um viaduto está sendo erguido sobre a Avenida Jacu-Pêssego.

    O Trecho Leste, que deverá ser entregue em 2014, está sendo construído pelo consórcio SPMar. Esse grupo vai administrar metade do Rodoanel, pois já gerencia o Trecho Sul. O investimento é de R$ 2,4 bilhões e a concessão das pistas será de 35 anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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