Pelo menos doze pessoas ficaram feridas em um tiroteio em Copacabana, minutos antes da chegada do Ano Novo. Os disparos ocorreram próximo à esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua República do Peru, bem perto do palco principal montado na praia para o Réveillon.
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De acordo com a Polícia Militar, Adilson Rufino da Silva, 34, tentava enforcar a esposa, e os agentes tentaram protegê-la. Houve luta corporal e o marido conseguiu roubar a arma do comandante do 19ª Batalhão de Polícia Militar (Copacabana), coronel Ronald Santana, que tentava apartar a briga. Os outros agentes revidaram e houve correria.
O comandante foi ferido na perna e levado para o Hospital Copa D’Or. Outro policial foi ferido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, Zona Norte. Rufino também foi ferido na perna e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul. Ele permanece sob custódia no hospital, pois foi preso em flagrante. Ele foi autoado em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio e agressão contra mulher, enquadrado na Lei Maria da Penha.
Durante a confusão, também foram feridos uma criança de 7 anos, dois jovens de 15 e 20 anos, uma mulher de 43 e uma senhora de 60 foram atingidos. As vítimas foram encaminhadas para os hospitais Municipais Miguel Couto e Souza Aguiar, no centro.
Rosilene de Azevedo, 37, disse que Rufino tinha bebido demais e tentou enforcá-la por ciúmes na frente dos dois filhos do casal. Ela reclamou da truculência policial. O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana).
A Polícia Militar informou, em nota, que os oito PMS envolvidos na ação foram ouvidos e tiveram suas armas apreendidas para perícia. As vítimas hospitalizadas serão ouvidas assim que receberem alta médica.
(com EFE e Estadão Conteúdo)
(Atualizado às 14h30 com a informação de que houve doze feridos, não oito, e nenhuma morte confirmada)