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Testemunha diz à TV Globo que viu Juan ser baleado

Moradora da favela Danon afirma que policiais atiraram e depois jogaram o corpo na viatura

Por Da Redação
8 jul 2011, 20h46
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  • Uma moradora da favela Danon, em Nova Iguaçu, disse ao Jornal Nacional, da TV Globo, que viu o momento em que Juan de Moraes, de 11 anos, foi baleado pela polícia, na noite do dia 20 de junho. Segundo essa testemunha, os policiais ainda esconderam o corpo do jovem embaixo de um sofá abandonado e corrido atrás do irmão dele. “Trinta minutos depois, eles voltaram e jogaram o corpo dentro da viatura”, contou a testemunha. “No dia seguinte, voltaram ao local e queimaram o sofá para não ter provas”. A equipe da Globo também foi procurada por moradores que mostraram gravações que teriam sido feitas na noite da operação, mostrando forte barulho de tiros. Na quarta-feira, dia em que se confirmou a morte de Juan, o comandante geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, disse não descartar o envolvimento de policiais no desaparecimento e morte do menino.

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    A reconstituição da operação policial realizada naquele dia começou pouco depois das 11h, e entra pela noite desta sexta-feira. Ao longo do dia, foram colhidos vestígios da ação, como manchas de sangue e marcas de tiro. Os policiais também aproveitaram para tirar fotografias que permitam posteriormente ambientar e localizar corretamente pessoas, viaturas e policiais. Entre as 12 testemunhas convocadas, estava Wanderson dos Santos Assis, de 19 anos, que passava por uma travessa da favela com Juan e seu irmão Wesley, a caminho da casa dos dois. Ele ainda se recupera dos tiros que levou, e participou da reconstituição usando muletas. Como está sob a guarda do Programa de Proteção à Testemunha, estava encapuzado.

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    Wanderson é um dos personagens emblemáticos da sucessão de erros da polícia no caso Juan. Inicialmente, ele foi acusado de portar uma pistola, uma granada e um radiotransmissor, e por esse motivo ficou algemado à cama no período em que ficou internado. Depois, soube-se que ele não tem ficha criminal e que o material pertencia a um suposto traficante morto na operação.

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    A sequência de erros da polícia

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