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Tensão no campus da USP continua

Por Da Redação
8 nov 2011, 19h38

Por AE

São Paulo (AE) – A ocupação da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP), iniciada no dia 1.º, terminou hoje com a ação da Tropa de Choque da Polícia Militar e a prisão dos 73 estudantes que estavam no local. Ninguém ficou ferido, mas o clima de tensão continuou na universidade, com aulas suspensas, assembleias estudantis e barricadas na entrada de prédios. A PM informou que manterá dois pelotões na área por tempo indeterminado.

A desocupação teve início às 5h10. Munidos de cassetetes, escudos e armas com balas de borracha, 400 policiais arrombaram um portão que dá acesso à Reitoria e foram de encontro aos estudantes, com apoio aéreo de dois helicópteros Águia. O prédio, de seis andares, foi cercado. Às 5h25, grande parte do estudantes já havia sido retirada, pacificamente. Um grupo de alunos ainda realizou um protesto, com palavras de ordem contra a ação. Dois estudantes tentaram furar o bloqueio feito pelos PMs. Um deles foi detido.

O efetivo empregado pela corporação, segundo o comando no local, foi necessário para garantir a integridade física de todos. “Esse efetivo foi deslocado para a universidade justamente para que tudo ocorresse pacificamente”, afirmou a coronel Maria Aparecida de Carvalho.

Na sequência, os alunos foram revistados, embarcados no ônibus da Polícia Militar e levados para o 91.º Distrito Policial.

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Entre os presos, há quatro funcionários da universidade – uma diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp). Os demais são estudantes, principalmente dos cursos de Ciências Humanas e simpatizantes da principal reivindicação: a expulsão da PM do câmpus.

À tarde, uma passeata com cerca de 150 estudantes marchou do câmpus até a delegacia. Eles chegaram gritando palavras de ordem contra a PM e a favor dos detidos: “Libertem nossos presos! Libertem nossos presos!” Todos pararam na porta. A entrada foi impedida pela Força Tática e pela Rocam, que montaram uma barreira com escudos e cassetetes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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