O Rio de Janeiro permanece em estágio de atenção na manhã desta quarta-feira, em razão da possibilidade de mais chuvas fortes em alguns pontos da cidade. Na tarde de terça-feira, os temporais voltaram a ocorrer na capital, com a Prefeitura registrando o recorde de chuva, em um único dia de junho, nos últimos 20 anos: 247 milímetros, na Estação Pluviométrica do Alto da Boa Vista.
Em um intervalo de oito horas, entre as 16h de terça e as 0h de quarta, onze estações anotaram volume de chuva maior do que era esperado para todo o mês de junho. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, houve alagamentos em diversas vias de quinze bairros da cidade.
A Tijuca voltou a sofrer com o transbordamento do rio Maracanã, que aconteceu pelo segundo dia seguido. No entanto, desta vez a região mais atingida na cidade foi a Zoa Sul – só no Jardim Botânico, a chuva acumulada chegou a 130 milímetros, 60% a mais do que a previsão mensal.
Um trecho de mais de um quilômetro na rua Jardim Botânico, a principal do bairro, ficou totalmente alagado. O ponto mais crítico foi na altura do cruzamento desta via com a rua Pacheco Leão. O trânsito foi interrompido nos dois sentidos e o trânsito ficou bastante complicado na região, com reflexos na Gávea, Leblon, Lagoa, Humaitá e Botafogo.
Outro ponto sensível de alagamento foi na Lagoa Rodrigo de Freitas, com situação crítica na avenida Borges de Medeiros, na altura do Parque do Patins. Na rua Cosme Velho, a queda de uma barreira durante a noite interditou uma faixa da pista, sentido Laranjeiras, na altura do Corcovado.
As sirenes do Sistema de Alerta de risco de deslizamento foram acionadas em sete comunidades do Rio: Borel e Formiga (Tijuca), Prazeres, Escondidinho e Vila Elza (Santa Teresa), Santa Alexandrina (Rio Comprido) e Guararapes (Cosme Velho).
(Com Agência Brasil)