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Teich prioriza testes em SP e compra de remédio anti-HIV contra a Covid-19

Primeiras decisões do novo ministro da Saúde ainda não incluíram mudanças na estrutura da pasta

Por Mariana Zylberkan Atualizado em 20 abr 2020, 17h44 - Publicado em 20 abr 2020, 16h18

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, priorizou nos primeiro dias à frente do cargo – ele foi empossado na sexta-feira 17 – agilizar o sistema de testagem na cidade de São Paulo, que concentra o maior número de casos confirmados e mortes causadas pelo coronavírus, e comprar medicamentos anti-HIV que têm sido usados de maneira experimental no tratamento contra a doença.

Entre suas primeiras ações, Teich abriu contratação emergencial, sem licitação, para empresas interessadas em oferecer serviço de coleta de amostras para a realização de testes de coronavírus em pacientes da rede pública de saúde. O ministro também abriu chamamento público para a compra de 12 milhões de testes rápidos. Foi aprovado ainda o pagamento de R$ 1,1 milhão para a compra de medicamentos anti-HIV para serem administrados em pacientes com sintomas de Covid-19. Esses remédios têm sido testados pela Fiocruz por serem capazes de reduzir a replicação viral no organismo de infectados, além de amenizar o processo inflamatório nos pulmões, um dos agravantes da doença.

Entre os servidores, o clima é de espera. A expectativa é de que Teich troque o efetivo, principalmente do segundo escalão, por pessoas de sua confiança. Auxiliares que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus, como o secretário-executivo, João Gabbardo dos Reis, e o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, já se colocaram à disposição do novo ministro para auxiliar na fase de transição.

Nos últimos dias no cargo, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta se dedicou a fazer planilhas e a mapear as principais ações do ministério para servir de bússola à nova equipe. Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira 16 por divergências de opiniões em relação à manutenção da quarentena para tentar controlar a disseminação do vírus.

Na sua posse, Teich sinalizou que não irá fazer alterações severas nas regras de isolamento social mantidas pelos governos nos estados, mas também apontou para um relaxamento das medidas a partir de um maior número de testes para descobrir onde estão os focos de infectados.

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