O último tanque da empresa Ultracargo, em Santos, que havia sido resfriado nesta quarta-feira, voltou a pegar fogo. Para combater as chamas, 46 viaturas e 137 homens foram enviados ao local, mas ainda não há previsão de resfriamento. Os bombeiros terão que montar uma nova estratégia para conter o fogo.
Nesta manhã, o Corpo de Bombeiros trabalhou para consertar dois pontos de vazamento de combustível no tanque, que ainda queimava – o incêndio completou sete dias. O reparo em dutos que se romperam durante uma explosão auxiliou na extinção das chamas. É através dos dutos que o combustível passa e alimenta o fogo. Ao impedir a passagem do combustível, o conserto facilitou o trabalho dos bombeiros, que precisaram entrar na área de contenção das chamas para efetuar o trabalho.
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), participou de uma reunião de monitoramento com o governo de São Paulo e a prefeitura de Santos nesta manhã. O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para apurar responsabilidades sobre o incêndio. A Polícia Civil apura as causas. A multa por dano ambiental pode chegar a 50 milhões de reais.
Ambiente – De acordo com dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a qualidade do ar melhorou na região – a unidade de monitoramento fica a três quilômetros do local do incêndio.
Já o resultado da coleta de água nos rios indicou que o teor de oxigênio dissolvido e a temperatura da água permanecem prejudiciais para a vida aquática. Foi constatada também a presença de combustível nos rios, o que pode ter elevado a mortandade de peixes.
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