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SP: cresce número de motoristas presos por embriaguez

Apesar do número crescente de acidentes fatais de trânsito envolvendo motoristas alcoolizados, o paulistano está bebendo mais antes de dirigir

Por Da Redação
23 out 2011, 10h47
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  • Dados da Polícia Militar mostram que, apesar do número crescente de acidentes fatais de trânsito envolvendo motoristas alcoolizados, o paulistano está bebendo mais antes de dirigir. O número de motoristas bêbados flagrados pelas blitze da PM entre janeiro e setembro deste ano já é 38% maior do que a soma de todo o ano de 2010. No ano passado, entre janeiro e dezembro, a PM afirma ter feito 158 mil testes de bafômetro na cidade e prendido 842 motoristas flagrados cometendo crime de trânsito (quando o nível de álcool no sangue superou 6 decigramas). Ou seja: para cada mil testes feitos, cinco motoristas foram presos.

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    Já neste ano, levando em conta apenas os meses entre janeiro e setembro, foram 138 mil testes, com 1.166 motoristas acima dos níveis máximos tolerados. Traduzindo: oito bêbados para cada mil testes feitos. Por outro lado, está em queda o número de motoristas que bebem moderadamente (mas ainda assim acima do tolerado pela lei seca) e dirigem. O total de flagrantes de infrações de trânsito (quando o nível de álcool é menor do que 6 decigramas) recuou. No ano passado, foram 27 autuações para cada mil testes. Em 2011, até agora, são 23 ocorrências em cada mil.

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    Justificativa – Especialistas em segurança do trânsito são receosos ao afirmar que as pessoas estão bebendo mais. Para eles, a PM está focando suas ações em locais onde as chances de encontrar bêbados é maior. Mas a PM diz que tem atuado com as mesmas técnicas que utiliza desde 2008, quando a lei seca entrou em vigor. “Ela deve ter mapeado os locais com mais ocorrências e focado suas ações por lá. Com isso, há mais chances de flagrar motoristas bêbados. E os números ficam indicando crescimento dos casos”, diz o coronel reformado da PM e consultor de segurança José Vicente da Silva.

    Já o médico Mauro Augusto Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Medicina do Trânsito (Abramet), diz que os policiais podem estar fazendo abordagens direcionadas – quando o PM opta por fazer o teste em motoristas que já apresentam sinais de embriaguez. “Eles (os PMs) podem fazer dois tipos de abordagem. A direcionada ou a aleatória, quando vão parando um carro a cada quatro ou cinco que passam pelo bloqueio. A direcionada tem mais chances de flagrar quem bebeu além da conta. Mas a aleatória é mais eficiente no sentido da educação do trânsito. Se você bebeu e vai passar pelo bloqueio e o policial para o carro da sua frente, você vai ver que quase foi pego e vai pensar um pouco mais antes de beber e dirigir”, explica.

    (Com Agência Estado)

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