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Serra afirma que “modelo petista está se esgotando”

Candidato tucano cita sequência de escândalos e afirma que "uso da máquina do governo para atacar adversários é comum"

Por Da Redação
23 out 2010, 16h49

“Temo que o escândalo se banalize, o mau exemplo seja banalizado, o que é muito grave”, disse Serra

Em um compromisso de campanha em Araraquara, no interior de São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou que “o modelo petista está se esgotando”, fazendo referência aos escândalos que se repetem na administração do partido. “São dois ou três [escândalos] por dia”, disse o tucano.

Serra também comentou a reportagem de capa de VEJA desta semana, que traz revelações de conversas de autoridades do governo sobre a pressão do grupo dos ‘aloprados’ sobre o Ministério da Justiça, para a produção de dossiês contra adversários políticos. “Não me surpreenderia. O uso da máquina do governo para atacar adversários é comum, é habitual”, disse. “Temo que o escândalo se banalize, o mau exemplo seja banalizado, o que é muito grave.”

Serra, no entanto, evitou comentar o indiciamento do chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, acusado de participar de quadrilha que cobrava propina de empresas de transporte na Prefeitura de Santo André. O desvio dos cofres públicos, segundo a acusação, chegou a R$ 5,3 milhões. O governador paulista, Alberto Goldman (PSDB), sucessor de Serra, afirmou que Carvalho foi denunciado “porque pertencera àquele grupo que recolhia dinheiro em Santo André, que assassinou o prefeito Celso Daniel”, acusou, numa referência à morte de Daniel em 2002.

Goldman voltou a comparar Lula ao ex-ditador alemão Adolf Hitler, pela defesa que o presidente fez aos protestos contra Serra esta semana, no Rio de Janeiro. “Na Alemanha, quando Hitler venceu as eleições e não tinha maioria no Parlamento, mandou queimá-lo e colocou a culpa na oposição. Assim começou a ditadura nazista”, afirmou o governador, que ainda chamou o PT de “Nova Arena”, referindo-se ao partido que comandou o governo durante a ditadura militar no Brasil.

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Críticas ao PAC – Durante o discurso de cerca de 15 minutos, Serra criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras do governo Lula e de Dilma. O tucano chamou o PAC de “uma listagem de obras que não existem” e ironizou as críticas feitas a ele de que iria acabar com o programa. “Como se alguém pudesse acabar com algo que não existe”, disse.

Serra voltou ainda a lamentar os tumultos no Rio de Janeiro, quando precisou ser atendido por médico após confusão durante uma caminhada, na qual foi atingido na cabeça. Ele considerou novamente como “lamentável” as ironias feitas pelo presidente Lula e disse que o episódio foi apenas mais um durante a campanha. “Isso que aconteceu no Rio de Janeiro não foi a primeira vez: sábado passado, no Ceará, na porta da missa havia uma tropa de choque liderada por um padre que é deputado federal; foi assim em Itapetininga (SP), em Osasco (SP) e após um debate na TV Canção Nova quando fomos ameaçados pela tropa que o (Aloizio) Mercadante (senador pelo PT/SP) organizou”, completou.

(Com Agência Estado)

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