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Sem alvará de CT, prefeitura multou Flamengo 30 vezes e ordenou interdição

Ninho do Urubu continuou funcionando em 2017, mesmo após edital de interdição. Alvará não foi concedido por falta de certificado dos bombeiros

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 19h55 - Publicado em 8 fev 2019, 21h25
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  • Atingido por um incêndio na madrugada desta sexta-feira, 8, que deixou dez jovens mortos e três feridos, todos eles jogadores das categorias de base do Flamengo, o centro de treinamentos do time, conhecido como Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, levou o clube carioca a ser multado 30 vezes pela Prefeitura por funcionar sem alvará. Além das multas, a gestão do prefeito Marcelo Crivella mandou interditar o local em 20 de outubro de 2017, mas o CT continuou em funcionamento.

    Segundo a prefeitura do Rio, o Flamengo pediu um Alvará de Funcionamento em setembro de 2017 e recebeu uma lista com documentos necessários para conseguir a licença. Como o clube da Gávea não apresentou certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros, contudo, o alvará não foi concedido.

    A área do alojamento do Ninho do Urubu atingida pelo incêndio de hoje está descrita como estacionamento no último projeto de licenciamento aprovado pela Prefeitura do Rio, em 5 de abril do ano passado. No arquivo da prefeitura não havia qualquer alojamento no local nem pedido para que a área fosse destinada a dormitórios. “Em nenhum pedido feito pelo Flamengo existe a presença de um alojamento na área em questão”, afirma a gestão Crivella, segundo a qual a atual licença tem validade até o próximo dia 8 de março.

    “A Prefeitura vai determinar a abertura de um processo de investigação para apurar as responsabilidades no caso do incêndio ocorrido hoje”, diz nota da administração municipal.

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    Além da ação anunciada pela prefeitura do Rio de Janeiro, o Ministério Público estadual criou uma força-tarefa para investigar o incêndio no Ninho do Urubu.

    Por volta das 5h desta sexta, o fogo atingiu um container onde estavam alojados atletas das categorias de base do Flamengo. Dez deles, com idades entre 14 e 16 anos, morreram e outros três estão feridos, um deles em estado grave, com 30% do corpo queimado. Ainda não se sabe a causa do incêndio, mas sobreviventes relataram uma explosão no ar condicionado do alojamento.

    A estrutura onde os jovens jogadores flamenguistas dormiam, seis quartos com cinco camas em cada, deveria ser desativada até março, quando as divisões de base seriam alocadas no setor usado pelos profissionais até novembro de 2018, quando novas dependências foram inauguradas no CT. Como não havia treino marcado para esta sexta, a maioria dos atletas que nasceram no Rio dormiram em suas casas, o que reduziu o número de vítimas – a maioria dos que ficaram são jovens vindos de outros estados e que residem no alojamento.

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    Vasco e Fluminense

    A prefeitura do Rio de Janeiro também cita, em nota, que os centros de treinamento do Vasco, conhecido como CT das Vargens, e o do Fluminense, CT Pedro Antônio, não têm sequer pedido de alvará. “Por conta disso, a Secretaria Municipal de Fazenda decidiu acionar as gerências responsáveis para realizar fiscalização e tomar as devidas providências legais”, afirma.

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