Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Segurança acusado de matar rapaz no RJ pode responder por homicídio doloso

Inicialmente o caso foi registrado como homicídio culposo. Davi Amâncio pagou fiança de 10.000 reais e foi autorizado a responder em liberdade

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 18 fev 2019, 23h34 - Publicado em 18 fev 2019, 22h49
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O segurança particular Davi Ricardo Moreira Amâncio, de 32 anos, acusado de matar Pedro Henrique Gonzaga, de 25 anos, após imobilizá-lo dentro do hipermercado Extra, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio), na última quinta-feira, 14, pode responder por homicídio doloso (quando há a intenção de matar), em vez de homicídio culposo (sem a intenção), segundo a Polícia Civil do Rio. O homicídio culposo gera pena de um a três anos de prisão se o réu for condenado. O homicídio doloso cometido por asfixia, como pode ser o caso, implica pena de doze a trinta anos de prisão se houver condenação.

    Publicidade

    Inicialmente o caso foi registrado como homicídio culposo pela Polícia Civil. Amâncio foi preso em flagrante, pagou fiança de 10.000 reais e foi autorizado a responder à acusação em liberdade.

    Publicidade

    Mas o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indica que Gonzaga morreu asfixiado por estrangulamento, o que pode levar a polícia a considerar que o segurança assumiu o risco de matar a vítima. Outros aspectos também serão considerados, como a conduta da vítima até ser imobilizada por Amâncio e os alertas feitos a ele por testemunhas sobre o perigo de matar o cliente.

    Segundo o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Rio, a tipificação ainda não está fechada. “Temos um prazo de trinta dias (a partir da data do crime) para terminar a investigação. Se tivermos indicadores de que o segurança assumiu o risco de causar a morte, então pode ser alterado para homicídio doloso”, afirmou nesta segunda-feira, 18.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A polícia já sabe que a vítima chegou viva à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra da Tijuca, onde recebeu os primeiros socorros. Mas ali sofreu três paradas cardiorrespiratórias e morreu.

    De acordo com a polícia, em depoimento Amâncio acusou Gonzaga de tentar tomar sua arma e negou ter apertado o pescoço da vítima. A reportagem não conseguiu localizar o segurança nem seus representantes, na noite desta segunda-feira, para que Amâncio se manifestasse sobre a possibilidade de ser indiciado por homicídio doloso.

    Publicidade

    Na terça-feira 19, a mãe de Gonzaga, Dinalva Santos de Oliveira, que acompanhava o filho no supermercado, vai prestar depoimento à Polícia Civil.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.