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Secretário-geral da Rio+20 pede negociações aceleradas

Por Herton Escobar Rio – O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, disse nesta quarta-feira que está otimista sobre os resultados da conferência, mas que “o ritmo das negociações tem de ser drasticamente acelerado”. Segundo ele, a conferência deverá produzir dois resultados principais: um acordo internacional voltado para o desenvolvimento sustentável global (cujo conteúdo segue indefinido, […]

Por Da Redação
13 jun 2012, 14h59
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  • Por Herton Escobar

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    Rio – O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, disse nesta quarta-feira que está otimista sobre os resultados da conferência, mas que “o ritmo das negociações tem de ser drasticamente acelerado”. Segundo ele, a conferência deverá produzir dois resultados principais: um acordo internacional voltado para o desenvolvimento sustentável global (cujo conteúdo segue indefinido, dependendo das negociações) e um compêndio de metas e projetos voluntários nacionais, assumidos por organizações civis, empresas e governos interessados em contribuir para o desenvolvimento sustentável.

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    As negociações começaram nesta quarta-feira e seguem até o dia 22, quando um documento final detalhando todas essas decisões deverá ser aprovado numa plenária final. “Estamos no primeiro passo de uma longa maratona”, disse Zukang, durante a de abertura da conferência, ao lado do embaixador e negociador-chefe do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado.

    Zukang disse que o documento final da Rio+20 não será um “instrumento legal”, mas será um acordo “politicamente vinculante”, o que significa, na prática, que os países não terão obrigação legal de cumprir o que for estipulado no documento, mas assumirão um compromisso político de fazê-lo perante a ONU.

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    Um dos principais temas em discussão na conferência é quem vai financiar os investimentos necessários para fazer uma transição para uma economia verde. O embaixador brasileiro confirmou que o G-77 mais China, do qual o Brasil faz parte, tem uma proposta para a criação de um fundo internacional de US$ 30 bilhões ao ano para financiar esse processo.

    Figueiredo disse que a Rio+20 é “fundamentalmente diferente” da Rio-92, no sentido de que o objetivo principal não é produzir novos tratados internacionais, mas garantir que o que já foi acordado 20 anos atrás seja de fato colocado em prática. “Não acho que precisamos de novas legislações. Precisamos implementar aquilo com o que concordamos em 1992”, disse. “Hoje temos muito mais informações (do que 20 anos atrás) e portanto temos melhores condições de agir.”

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