Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Secretário-geral da Rio+20 pede negociações aceleradas

Por Da Redação
13 jun 2012, 14h59

Por Herton Escobar

Rio – O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, disse nesta quarta-feira que está otimista sobre os resultados da conferência, mas que “o ritmo das negociações tem de ser drasticamente acelerado”. Segundo ele, a conferência deverá produzir dois resultados principais: um acordo internacional voltado para o desenvolvimento sustentável global (cujo conteúdo segue indefinido, dependendo das negociações) e um compêndio de metas e projetos voluntários nacionais, assumidos por organizações civis, empresas e governos interessados em contribuir para o desenvolvimento sustentável.

As negociações começaram nesta quarta-feira e seguem até o dia 22, quando um documento final detalhando todas essas decisões deverá ser aprovado numa plenária final. “Estamos no primeiro passo de uma longa maratona”, disse Zukang, durante a de abertura da conferência, ao lado do embaixador e negociador-chefe do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado.

Zukang disse que o documento final da Rio+20 não será um “instrumento legal”, mas será um acordo “politicamente vinculante”, o que significa, na prática, que os países não terão obrigação legal de cumprir o que for estipulado no documento, mas assumirão um compromisso político de fazê-lo perante a ONU.

Continua após a publicidade

Um dos principais temas em discussão na conferência é quem vai financiar os investimentos necessários para fazer uma transição para uma economia verde. O embaixador brasileiro confirmou que o G-77 mais China, do qual o Brasil faz parte, tem uma proposta para a criação de um fundo internacional de US$ 30 bilhões ao ano para financiar esse processo.

Figueiredo disse que a Rio+20 é “fundamentalmente diferente” da Rio-92, no sentido de que o objetivo principal não é produzir novos tratados internacionais, mas garantir que o que já foi acordado 20 anos atrás seja de fato colocado em prática. “Não acho que precisamos de novas legislações. Precisamos implementar aquilo com o que concordamos em 1992”, disse. “Hoje temos muito mais informações (do que 20 anos atrás) e portanto temos melhores condições de agir.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.