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Secretário e mais 17 detidos por fraude ambiental no RS

Carlos Fernando Niedersberg estava no cargo há menos de um mês e foi afastado pelo governador Tarso Genro

Por Da Redação
29 abr 2013, 09h38
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  • A Polícia Federal do Rio Grande do Sul prendeu dezoito pessoas acusadas de fraudar licenças ambientais e autorizações para atuar no setor de mineração no estado dentro da Operação Concutare, como antecipou a coluna Radar na manhã desta segunda-feira. Entre os detidos estão o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Fernando Niedersberg (PCdoB), e o secretário municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia (PMDB). A operação desta segunda-feira cumpriu 29 mandados de busca e apreensão e de prisão temporária. A PF confirmou que entre os presos estão alguns dirigentes dos órgãos públicos responsáveis pelo controle ambiental, mas até o momento nenhum nome foi divulgado.

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    Iniciadas em junho do ano passado, as investigações identificaram o grupo criminoso formado por servidores públicos, consultores ambientais e empresários. Os suspeitos são acusados de envolvimento em crimes ambientais, crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. As prisões aconteceram em oito cidades do RS (Porto Alegre, Taquara, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Caçapava do Sul, Santa Cruz do Sul e São Luiz Gonzaga) e também em Florianópolis, em Santa Catarina. Cerca de 150 policiais participaram da operação.

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    Niedersberg ficou menos de um mês no cargo. Segundo informações da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), ele assumiu no dia 8 deste mês. Desde janeiro de 2011, estava à frente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam). Segundo informações do jornal Zero Hora, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que está em viagem a Israel, decidiu pelo afastamento de Niedersberg.

    Em coletiva realizada nesta manhã, os delegados da PF explicaram que as licenças ambientais fraudulentas eram utilizadas principalmente na construção civil. Eles citaram casos de obras ilegais de condomínios na região de Porto Alegre e no litoral norte, além de irregularidades na extração de areia.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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