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Scotland Yard não está em festa no Jubileu de Elizabeth II

Com quatro dias de festejos, uma procissão fluvial, um desfile de carruagem e um megaconcerto ao ar livre, o fim de semana do Jubileu é uma dor de cabeça para a Polícia britânica e um ensaio geral a menos de dois meses do início dos Jogos Olímpicos. A Scotland Yard se prepara há 18 meses, […]

Por Por Nathalie Auriol
2 jun 2012, 12h08
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  • Com quatro dias de festejos, uma procissão fluvial, um desfile de carruagem e um megaconcerto ao ar livre, o fim de semana do Jubileu é uma dor de cabeça para a Polícia britânica e um ensaio geral a menos de dois meses do início dos Jogos Olímpicos.

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    A Scotland Yard se prepara há 18 meses, com a experiência adquirida no ano passado no casamento de William e Catherine, considerado um êxito.

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    “Os problemas que podemos enfrentar são múltiplos. Vão de pessoas presas na multidão e pessoas doentes até tudo o que pode acontecer em uma capital deste tamanho, passando por um atentado terrorista”, explica Stephen Kavanagh, subcomissário adjunto da Polícia Metropolitana, nome oficial da Scotland Yard. “Mas acreditamos que estamos preparados para qualquer eventualidade e estamos confiantes”.

    Durante o ápice das celebrações, até 6.000 agentes estarão mobilizados para garantir a segurança do Jubileu de Diamante, incluindo os policiais à paisana, ou seja, cerca de 1.000 a mais do que durante o casamento do ano passado.

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    A ameaça terrorista ainda está muito presente em Londres após os atentados que deixaram 52 mortos em 2005.

    E o programa do Jubileu tem alguns momentos delicados, como o gigantesco concerto ao ar livre organizado diante do Palácio de Buckingham ou os milhares de picnics improvisados que poderão reunir milhões de pessoas.

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    Isso sem esquecer o desfile de carruagens da rainha e de sua família pelas ruas da capital, escoltada pela polícia montada.

    A polícia monitora também há algum tempo “os fãs obcecados pela coroa”, segundo o Times.

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    Mas o ato que mais preocupa os policiais neste longo final de semana, incluindo a inauguração dos Jogos Olímpicos no dia 27 de julho, é a procissão no Tâmisa.

    Seguida por até um milhão de espectadores, uma frota de mil embarcações, em que se destaca a embarcação real, descerá lentamente o rio durante quatro horas.

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    Antes da saída, os especialistas analisarão com cuidado os barcos, a margem, as 14 pontes (fechadas ao público para a ocasião) por baixo das quais passará a procissão, assim como o palco do concerto. Uma equipe de mergulhadores inspecionará o rio.

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    Na água, 190 barcos com militares, bombeiros e policiais ficarão encarregados dos primeiros socorros e da segurança.

    Em terra, cerca de 5.500 membros das forças de ordem e 7.000 voluntários protegerão o percurso.

    O incidente da regata de remo Oxford-Cambridge no início de abril, quando um homem se jogou na água na frente dos barcos diante dos serviços de segurança, também não foi esquecido.

    Em suas “perguntas mais frequentes” sobre o Jubileu, os organizadores não esqueceram de mencionar as “medidas previstas se alguém tentar perturbar o desfile nadando no Tâmisa”.

    A resposta: “as equipes nos barcos encarregadas da segurança estarão lá para solucionar o problema da maneira adequada”.

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    Em abril, o chefe da Scotland Yard havia sido menos preciso diante de uma comissão parlamentar: “Há um limite para o que pode der feito quando há acontecimentos como o Jubileu ou os Jogos Olímpicos que serão realizados no âmbito público”.

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