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São Paulo realiza mega evento para lembrar o Dia da Consciência Negra

Organizado pela prefeitura, encontro terá debates sobre questões associadas à população negra, como o racismo estrutural, além de shows e exposições

Por Diego Alejandro
Atualizado em 18 nov 2022, 15h57 - Publicado em 18 nov 2022, 15h57

São Paulo será o ponto de encontro de várias personalidades do Brasil e do mundo para palestras, exposições e shows da segunda edição da Expo Internacional da Consciência Negra, que se inicia nessa sexta-feira, 18, e irá até domingo, 20,  no Centro de Exposições Center Norte

O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Relações Internacionais, tem como objetivo promover o debate sobre o racismo estrutural e faz parte da política pública da Prefeitura “São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural“, lançada no ano passado, e definida pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) como um “marco para a capital”.

A fala foi feita por Nunes durante seu discurso no lançamento do evento, na quinta-feira, 17. O prefeito citou ações da sua gestão, como a aquisição de 741 mil livros educacionais de temática étnico-racial e a distribuição de pôsteres anti-racistas pelos ônibus da SPTrans. “A capital da diversidade não tolera segregação. Aqui se respeita a população negra, valoriza sua identidade e incentiva a expressão da sua cultura”, disse o prefeito.

Ricardo Nunes posa com outros organizadores, como Aline Torres, Martha Suplicy e Tom Farias
Ricardo Nunes (à esq.) posa com outros organizadores, como  Marta Suplicy (de branco) (Diego Alejandro/Arquivo pessoal)

A Expo foi elaborada a partir de três eixos: cultura, educação e justiça e trará 74 estandes comerciais e 26 institucionais, área expositiva, espaço infantil, denominado Erê, e alas de Cultura, Educação e Comunidade, além de uma ampla área de alimentação. 

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No mezanino de debates serão apresentados 11 painéis, nos quais personalidades, autoridades nacionais e internacionais discutirão temáticas relacionadas à população negra, diversidade, igualdade racial, sociedade, cultura e economia. “Essa edição vai provocar uma reflexão substancialmente forte para os dias tumultuados em que vivemos: exige um posicionamento em prol do fim do racismo, sobretudo na estrutura do mundo corporativo, cultural e educacional”, explica Tom Farias, curador das palestras. 

O curador lembra que o Dia da Consciência Negra, criado em São Paulo há 18 anos, impulsionou a criação da celebração em mais municípios e estados. Hoje, mais de mil cidades brasileiras, além de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro comemoram a data.

O espaço ainda contará com shows de Péricles, Fundo de Quintal, Majur e outros artistas, além da transmissão da abertura da Copa do Mundo, no domingo.

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