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Santa Teresa terá bondes de volta em 2014, diz governo

Obras de reestruturação do sistema devem ser concluídos até o mês de junho

Por Da Redação
8 nov 2013, 15h13

Um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro deve voltar à atividade no próximo ano. Até junho de 2014, o governo do Estado prometeu entregar o novo sistema de bondes de Santa Teresa – desativado um acidente causado por falta de manutenção deixou seis mortos e mais de 40 feridos, em agosto de 2011. O anúncio do plano de obras foi feito nesta sexta-feira pelo subsecretário de gestão e projetos da Casa Civil, Rodrigo Vieira. De acordo com ele, neste fim de semana serão instaladas faixas e distribuídos folhetos informando as alterações no trânsito, que começam a ser implantadas a partir de segunda-feira.

Leia: MP denuncia cinco pessoas pelo acidente com o bonde de Santa Teresa

Entre as mudanças, estão previstas interdição de ruas, mudança no itinerário de ônibus e inversão do sentido de algumas vias. A primeira fase do serviço deve levar quatro meses. Até março, deve ser concluído o trecho de obras dos Arcos da Lapa à Praça Odylo Costa Neto, onde começarão os testes dos bondes. Todo o projeto está orçado em 110 milhões de reais. “Em breve, apresentaremos o modelo de bondes que os estudos apontaram como os mais adequados para o bairro de Santa Teresa. Toda a reestruturação levará em conta a segurança do transporte e atenderá ao que os moradores reivindicaram”, afirmou Rodrigo Vieira.

O acidente – De acordo com a denúncia, o bonde nº 10 entrou em operação por volta das 12h do dia 27 de agosto de 2011, sendo entregue ao motorneiro Nelson Correa da Silva – um dos mortos no acidente. Às 15h, houve a batida entre o bonde e um ônibus de passageiros. O motorneiro seguiu com o veículo até a estação para o desembarque das pessoas. Em seguida, retornou ao local da batida para o registro do boletim de registro de acidente de trânsito (BRAT). O maquinista Gilmar de Castro, então, assumiu o veículo dirigindo-se, em tese, para a garagem dos bondes.

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Ainda de acordo com o MP, no percurso, Gilmar passou a permitir o embarque de passageiros e a realizar o trajeto padrão. Ele não levou o bonde para a garagem e o entregou de novo a Nelson, próximo ao local da primeira colisão. Após a troca de condutores, o sistema de freios do bonde falhou no declive da Rua Joaquim Murtinho, que dá acesso ao Largo do Curvelo, e descarrilou em alta velocidade. Foi quando bateu em um poste e tombou. Após o acidente, uma série de irregularidades foi detectada no bonde e no percurso por ele percorrido.

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