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Intervenção no Rio: Vila Kennedy terá presença diária do Exército

Gabinete de Intervenção mantém decisão de não fazer ocupação permanente, mas estratégia para esse local mudou após a violência da última semana

Por Da Redação
Atualizado em 13 mar 2018, 10h21 - Publicado em 12 mar 2018, 12h03

As tropas federais que atuam na intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro passaram, a partir desta segunda-feira, a endurecer a estratégia de policiamento e programar ações diárias na Vila Kennedy, comunidade na Zona Oeste da capital fluminense. O gabinete de intervenção, comandado pelo general Walter Braga Netto, mantém a decisão de não fazer ocupações permanentes, mas vai intensificar a atuação no local.

Ao todo, 300 militares das Forças Armadas serão empregados na operação, dividindo com a Polícia Militar a escala de patrulhamento durante o dia. À noite, apenas os PMs permanecem no trabalho, organizados a partir da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.

Na semana passada, a Vila Kennedy, há tempos comandada pelo tráfico de drogas, foi uma das comunidades escolhidas pelos militares para o início mais efetivo dos trabalhos da intervenção. No entanto, barricadas dos traficantes retiradas pelos militares foram recolocadas pouco tempo depois pelos bandidos, e casos de violência continuaram se acumulando.

Na noite de quinta-feira, cinco homens encapuzados invadiram uma igreja católica e fizeram um arrastão, assaltando cerca de vinte fieis e o padre. O crime ocorreu pouco depois de um grupo de militares, que fazia o policiamento, encerrarem os trabalhos do dia no local.

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Diante do cenário adverso em uma das primeiras comunidades a receber o Exército, o patrulhamento foi intensificado durante o fim de semana e se tornará permanente, até segunda ordem, a partir desta semana.

Ambulantes

Se o Estado segue falhando em prover segurança para os moradores da Vila Kennedy, uma ação foi motivo de outra polêmica. Forças de segurança deram apoio a uma medida da prefeitura do Rio de Janeiro que usou retroescavadeiras, na sexta-feira, para derrubar 52 quiosques e barracas de ambulantes da região, revoltando quem vive na favela.

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“O Exército, a prefeitura e a PM estão punindo pessoas que não têm nada a ver com o crime, que são trabalhadoras. A partir do dia de hoje, a relação com as forças de segurança vai ser outra, muito pior”, afirmou naquele dia um morador, que preferiu não ter a identidade divulgada.

O comando conjunto das operações no Rio de Janeiro atribuiu a atuação contra os ambulantes à prefeitura. No fim de semana, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) divulgou nota se desculpando pelos conflitos no local e determinando o afastamento dos servidores responsáveis pela ação.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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