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Rinha de galo leva a detenção de 38 em Guarulhos

Por Da Redação
13 dez 2011, 06h12

Por Ricardo Valota e Pedro da Rocha

São Paulo – Após denúncia anônima, uma rinha de galos montada nos fundos de um terreno que aparentava ser um depósito de materiais recicláveis foi estourada por policiais militares da 1ª Companhia do 1º Batalhão Ambiental, por volta das 20h de ontem, na Rua São José de Ribamar, Vila Barros, em Guarulhos, região leste da Grande São Paulo.

No momento em que chegaram ao local, policiais do Serviço Reservado Ambiental constataram o crime e acionaram as viaturas operacionais, que cercaram o terreno. Na parte frontal, ao ar livre, funcionava o estacionamento improvisado, onde estavam cerca de 15 carros dos apostadores. No terreno em anexo, um nível abaixo e ligado por uma escada de madeira, um espaço coberto, com duas áreas de aproximadamente 12 metros por seis cada, abrigava três arenas.

Dentro havia sete cadeiras de plástico, além de bancos de madeira perto dos ringues. Em duas lousas estavam escritos os nomes dos galos que duelariam, como “Cotonete x Luiz”, e o valor das apostas para cada um deles. O segundo espaço também abrigava varias caixas de madeiras numeradas onde as aves ficavam guardadas antes das lutas. O ambiente era insalubre, com ratos circulando pelas paredes.

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No momento da abordagem, duas das arenas eram ocupadas por animais enquanto as apostas rolavam soltas. Outros 48, a maioria machucada e debilitada, estavam guardados em gaiolas, assim como uma centena de pintinhos. “Havia 38 pessoas no local, entre elas o proprietário da rinha e, segundo ele, dono dos galos, e um adolescente de 16 anos, que acompanhava as apostas”, afirmou o soldado PM Agnaldo. O estabelecimento era gerido por Alberto Fiorino, de 71 anos. Foram apreendidos R$ 330 em apostas e apetrechos em geral, como esporões, bicos de silicone, remédios e anabolizantes para aves.

Cada um dos 37 adultos que estava no local, entre eles um boliviano, foi multado em R$ 1 mil pela Polícia Ambiental, por meio de autos de infração. Fiorino, reincidente no crime, disse ao delegado Adriano Menechini: “Sou viciado em rinhas, e não vai ser agora que vou deixá-las”. Como incentivo para se curar da dependência, ele terá que arcar também com uma multa de R$ 500 para cada galo apreendido.

O local vinha sendo utilizado para a rinha há pelo menos três meses. “O pessoal se reunia lá toda segunda-feira”, acrescentou o soldado Agnaldo. Todos foram encaminhados para o 1º Distrito Policial de Guarulhos e serão autuados em flagrante por maus tratos a animais, crime com pena prevista de três meses a um ano de prisão, mas que deve ser revertida pela Justiça em punição alternativa.

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