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Renan tenta votar pacote anticorrupção, mas senadores rejeitam

Presidente do Senado queria votação ainda hoje, mas teve requerimento de urgência urgentíssima derrotado no plenário por 44 a 14

Por Da Redação 30 nov 2016, 20h30
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  • O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou em votação no plenário do Senado um requerimento de urgência urgentíssima para a votação ainda nesta quarta-feira do projeto de lei que trata das medidas de combate à corrupção. Apesar dos protestos de grande parte do plenário, o presidente insistiu em colocar a matéria em votação, mas o requerimento foi rejeitado por 44 votos contrários e 14 favoráveis.

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    As medidas de combate à corrupção foram aprovadas esta madrugada na Câmara dos Deputados, há menos de 24 horas. O texto nem mesmo constava no sistema do Senado quando o presidente anunciou a intenção de colocá-las em votação ainda hoje, com quebra de interstícios, ou seja, do intervalo entre as votações. O requerimento tinha sido apresentado por PMDB, PTC e PSD. Apesar da previsão de que dois senadores pudessem a falar em favor do pedido de urgência, nenhum parlamentar dos três partidos quis usar a palavra.

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    Indignados com a insistência, vários senadores acusaram o presidente de agir com abuso de autoridade. O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) dirigiu-se ao plenário para pedir que os colegas não aprovassem o requerimento de urgência.

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    “Eu estou falando com meus pares. Com o senhor eu não argumento porque não adianta, o senhor está usando um abuso de autoridade no momento em que tenta pautar uma lei sobre abuso de autoridade”, disse o senador.

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    Doa 14 votos favoráveis à urgência na votação do projeto na Casa, sete vieram de senadores investigados pela Operação Lava Jato: Benedito de Lira (PP-AL), Fernando Collor de Mello (PTC-AL), Humberto Costa (PT-PE), Fernando Bezerra (PSB-PE), Ciro Nogueira (PP-PI), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

    (com Agência Brasil)

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