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Rebeliões em presídios de SP: 1.389 fugitivos e 573 recapturados 

Motins ocorreram após decisão do governo de proibir a saída de detentos do regime semiaberto em razão do avanço do coronavírus

Por André Siqueira Atualizado em 17 mar 2020, 15h46 - Publicado em 17 mar 2020, 15h35
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  •  (Reprodução/Twitter)

    A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou nesta terça-feira, 17, que 1.389 detentos fugiram de quatro penitenciárias no estado de São Paulo. Destes, 573 já foram recapturados pela Polícia Militar até 13h30. Os motins foram provocados pela proibição do governo à saída de detentos do regime semiaberto em razão do avanço do coronavírus.

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    “O Grupo de Intervenção Rápida controlou a situação nos presídios de forma imediata. Até as 13h30 desta terça-feira (17), 573 presos foram recapturados pela Polícia Militar com apoio de agentes de segurança penitenciária. A SAP realiza a contagem para determinar o número exato de fugitivos”, diz a secretaria, em nota.

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    As rebeliões ocorrem nos Centros de Progressão Penitenciária de Mongaguá (Baixada Santisa), Tremembé e Porto Feliz, além da ala de semiaberto da Penitenciária I de Mirandópolis (interior de São Paulo). As unidades rebeladas são destinadas a quem cumpre pena no regime semiaberto – ou seja, tem direito a seis “saidinhas” por ano. Os presos ficaram sabendo na segunda-feira 16 que não poderiam ser liberados nesta terça-feira para a saída de Páscoa, antecipada por algumas penitenciárias neste ano.

    Segundo informações da SAP, 577 detentos fugiram da unidade de Mongaguá (184 já foram recapturados), 218 de Tremembé (com 108 recapturados), e 594 de Porto Feliz (281 foram detidos novamente).

    O veto foi decidido pela Justiça de São Paulo, a pedido do governo do estado, como medida para conter o avanço do coronavírus. A medida foi necessária, pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados”, afirma a secretaria.

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