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Racha em facção que se aliou ao PCC deixa cadeias do RJ em alerta

Pelo menos 300 detentos dos Amigos dos Amigos (ADA) pediram para deixar galeria e foram para a ala neutra em Bangu 4 após desavença entre lideranças

Por Leslie Leitão Atualizado em 6 jan 2017, 16h12 - Publicado em 6 jan 2017, 12h09
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  • Uma desavença entre duas lideranças da facção Amigos dos Amigos (ADA) ligou o alerta máximo na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro na noite de quinta-feira. O Grupo de Intervenção Tática foi acionado e entrou na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4), dentro do Complexo de Gericinó, na zona oeste da cidade. O motivo seria uma guerra interna que fez com que pelo menos 300 detentos pedissem para a direção da unidade para trocar de galeria.

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    O número de detentos que foram transferidos para a chamada ala de seguro (ou seja, que não foram para o lado de qualquer facção), segundo agentes penitenciários ouvidos pelo site de VEJA, pode chegar a 400. A Seap ainda não confirmou qualquer problema dentro do Bangu 4.

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    ADA é a facção que, desde outubro, está oficialmente aliada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), depois que a quadrilha paulista rachou sua aliança de mais de 20 anos com o Comando Vermelho. Entre regiões importantes do Rio dominadas pelo ADA estão a Favela da Rocinha, os complexos de São Carlos, da Pedreira e do Caju.

    O racha teria ocorrido em virtude de uma desavença entre Edmilson Ferreira dos Santos, o Sassá, antigo líder da facção que está preso há 11 anos e cumpre pena em presídio federal, é um de seus mais antigos e fiéis homens, Cristiano dos Santos Guedes, o Puma, chefe do tráfico da Favela da Quitanda, em Costa Barros, mas que está preso em Bangu 4. “Os que foram para a outra galeria estão esperando uma ordem do Sassá para saber como vai ficar essa situação agora dentro da facção. Mas ontem não houve qualquer problema. Eles simplesmente pediram para sair da galeria do ADA e foram atendidos”, explicou um agente.

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