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PSDB mineiro rechaça PT como vice de Marcio Lacerda

Por Da Redação
8 Maio 2012, 19h29

Por Marcelo Portela

Belo Horizonte – O PSDB mineiro rechaçou a possibilidade de o PT indicar o vice na chapa do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), candidato à reeleição, e participar de coligação com socialistas e tucanos para a eleição proporcional na capital. A indicação do vice faz parte do acordo para que petistas apoiem a candidatura do prefeito, mas, em visita à cidade, o presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), afirmou que o partido quer também a aliança proporcional, hipótese que divide o PSB e é considerada “arrogância” pela direção tucana.

Segundo o presidente do PSDB mineiro, deputado federal Marcus Pestana, a única possibilidade de o PT participar da aliança proporcional seria abrir mão da indicação do vice para os tucanos. Usando números de uma pesquisa encomendada pelo próprio partido mostrando que o maior cabo eleitoral na cidade é o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e que um dos principais líderes petistas no Estado, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), aparece apenas em terceiro, Pestana declarou que o partido da presidente Dilma Rousseff não tem “cacife” para fazer esse tipo de exigência.

“A aliança proporcional já estava sendo trabalhada de forma correta entre o PSDB e os vereadores do PSB. Aí chegou o Rui Falcão com essa novidade e apresentou ao Walfrido”, disse, referindo-se o ex-ministro Walfrido Mares Guias, presidente do PSB mineiro. “Quem tiver o vice, não pode ter aliança na proporcional. Vem o PT, do alto de sua postura arrogante, sem ter cacife para isso, impor condições. Quer levar tudo? Isso não aceitaremos. Vamos dizer claramente: não existirá coligação proporcional (com o PT)”, completou o dirigente tucano.

Integrantes do diretório municipal do PSB veem com bons olhos a coligação proporcional com os petistas. Mas os vereadores do partido do prefeito avaliam que um acordo deste tipo seria prejudicial e poderia fazer com que a bancada socialista na Câmara de Belo Horizonte caia de três para dois vereadores. Cálculos do PSDB também indicam possibilidade de redução da bancada, composta hoje por quatro parlamentares. Já o PT tem seis vereadores e, nas contas de tucanos e socialistas, poderia chegar a nove com a coligação proporcional. “A aliança tem que ser equilibrada. Se o PT quiser a coligação proporcional e o PSB aceitar, nós indicamos o vice”, sentenciou Pestana.

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