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Protesto pede saída de Pedro Paulo e Eduardo Cunha

Petição que pede a exoneração do secretário já tem quase 13.000 assinaturas

Por Amanda Prado, do Rio de Janeiro
12 nov 2015, 20h14

Cerca de 1.500 pessoas se reuniram hoje no Centro do Rio de Janeiro para protestar contra o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o pré-candidato a prefeito Pedro Paulo Carvalho Teixeira, acusado pela ex-mulher de espancá-la. A manifestação, convocada pelo Facebook através de diversos perfis como “O Rio não quer espancador de mulher”, teve início na Assembleia Legislativa e percorreu a Avenida Rio Branco, uma das mais relevantes vias da cidade, até chegar na Cinelândia.

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“Paes, defender agressor te faz cúmplice”, “Violência contra a mulher não é o Rio que a gente quer” e “#forapedropaulo” foram algumas das frases escritas em cartazes e adesivos. Mulheres com bebês no colo formavam a linha de frente do protesto. “Este caso é um absurdo. Bater numa mulher é a última escala do machismo na sociedade”, afirmou a cineasta Joice Scavone, de 31 anos, com o filho de seis meses nos braços.

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“Alguém com um histórico como esse não pode ser prefeito de nenhuma cidade. As mulheres estão mostrando que o Pedro Paulo vai perder eleitoras, se ele se candidatar”, comentou a estudante de Direito Letícia Mello, 22. “Pedro Paulo e Eduardo Cunha são face do mesmo machismo que nos mata todos os dias”, gritou uma manifestante ao microfone.

A repercussão na internet da notícia da agressão de Pedro Paulo, revelado por VEJA há três semanas, fez com que o movimento Meu Rio lançasse uma petição na internet pedindo sua exoneração do cargo de secretário de Governo. De terça-feira até hoje, quase 13.000 pessoas assinaram o manifesto.

Os manifestantes também gritaram palavras de ordem contra Eduardo Cunha, sobretudo pelo seu posicionamento contrário à descriminalização do aborto — tema que está em tramitação no Congresso. O Projeto de Lei 5069/2013, que dificulta o acesso ao aborto legal para vítimas de estupro, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto será enviado ao plenário para apreciação.

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