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Protesto no antigo Museu do Índio tem 25 detidos

Simpatizantes e indígenas ocuparam o local no domingo, para exigir a criação de uma "universidade popular". Protesto fechou a Radial Oeste por três horas

Por Da Redação
16 dez 2013, 11h01
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  • Depois de uma ação tensa, que chegou a interditar a Radial Oeste e complicou a vida de quem se deslocava da Zona Norte para o Centro na manhã desta segunda-feira, a Polícia Militar deteve 25 pessoas que ocupavam, desde a noite de domingo, o antigo Museu do Índio, nas imediações do estádio Maracanã. Entre os detidos há índios e simpatizantes da causa – que consiste, basicamente, em rejeitar qualquer ação do governo na construção em ruínas, transformada em acampamento em condições precárias e com risco para os ocupantes.

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    A questão parecia resolvida desde que o governo do Estado, diante da resistência dos ativistas, comunicou ter desistido de demolir o prédio – o verdadeiro Museu do Índio funciona no bairro de Botafogo, na Zona Sul. No domingo, no entanto, um grupo voltou a ocupar o local em obras.

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    Os detidos na manhã desta segunda-feira foram embarcados em um ônibus e levados para a 18ª Delegacia de Polícia (DP), na Praça da Bandeira, zona norte do Rio. A desocupação do velho museu teve momentos de conflito. Um dos ocupantes – aparentemente um indígena – resistiu e foi agarrado pelos PMs. O homem recebeu um jato de spray de pimenta no rosto antes de ser levado para o ônibus.

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    Os índios e os ativistas reivindicam que o prédio e o terreno vizinho que pertenceu ao Ministério da Agricultura sejam cedidos a eles para a instalação do que chamam de “universidade popular indígena”.

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    Em nota, o governo estadual informou que “o antigo Museu do Índio não será derrubado”, mas “transformado em um Centro de Referência das Culturas Indígenas”. Os quatro prédios que o Estado comprou do Ministério da Agricultura serão, de acordo com a nota, usados na construção das “estruturas temporárias do Estádio do Maracanã para a Copa do Mundo”. “A demolição desta área (…) será realizada pela Concessionária do Maracanã, com autorização do Estado. Depois da Copa, esta área (…) será utilizada para a construção do Museu do Futebol, previsto para ficar pronto para as Olimpíadas”, diz a nota.

    (Com Estadão Conteúdo)

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