Protesto de professores junta garis, rodoviários e invasores de terreno
A quinta-feira foi marcada por outras manifestações, que pararam o trânsito
Professores em greve, garis, rodoviários dissidentes do sindicato, invasores do terreno da Oi e estudantes contrários à realização da Copa do Mundo se uniram em mais um protesto no Centro do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, pelo menos oito bairros foram afetados por engarrafamentos causados por manifestações – Centro, Estácio, Cidade Nova, Santo Cristo, Lapa, Laranjeiras, Botafogo e Flamengo.
No início da noite, cerca 500 pessoas saíram da Candelária e bloquearam uma das pistas da Avenida Rio Branco com reivindicações tão diversificadas quanto a sua formação. A pauta de reivindicações inclui desde pedidos pelo fim da Polícia Militar até reivindicações de doação de casas para os invasores do Terreno da Oi, no Engenho Novo, em abril. Policiais militares acompanharam o ato até Cinelândia, onde está localizada a Câmara Municipal, e agentes de trânsito tentaram facilitar a circulação de veículos.
Durante a tarde, um protesto de funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que estão em greve, interditou as duas pistas da Rua Pinheiro Machado, onde fica o Palácio Guanaraba, sede do governo do Estado. O ato começou pouco depois do meio-dia e a via só foi liberada por volta das 16h, quando homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar lançaram bombas de efeito moral contra os manifestantes.
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