O ato ocorreu de forma pacífica. No final, em Pinheiros, grupo provocou tumulto. Houve correria e PM atirou bombas de gás lacrimogêneo
Por João Pedroso de Campos
Atualizado em 5 set 2016, 13h26 - Publicado em 4 set 2016, 21h07
Acabou em corre-corre e confusão o protesto contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no largo da Batata, bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. O tumulto teve início depois do encerramento oficial da manifestação, quando o Metrô fechou a estação Faria Lima por causa da superlotação. Os manifestantes teriam forçado a entrada na estação, segundo a polícia, que os afastou com cassetetes e bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Após a ação da PM, alguns manifestantes, entre os quais black blocs, revidaram atirando garrafas de vidro contra os policiais. Quando os manifestantes já haviam se dispersado, os mascarados entraram em ação e depredaram a fachada de um banco e lixeiras das calçadas.
Nas contas dos organizadores, cerca de 50.000 pessoas se concentraram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e parte delas seguiu até o largo da Batata, no bairro de Pinheiros. Durante toda a passeata, não houve registro de violência. Os manifestantes carregaram bandeiras vermelhas da CUT e do PT, tocaram instrumentos musicais e fizeram cantorias. No meio do trajeto, gritaram palavras de ordem. A mais recorrente é o já tradicional “Fora Temer”. Os manifestantes também ergueram cartazes pedindo nova eleição para presidente e “Diretas já”.
No final da passeata, já na praça do largo da Batata, os manifestantes queimaram um caixão com fotos do presidente Michel Temer, simbolizando a sua cremação. Quando o caixão se transformou em cinzas, os manifestantes bateram palmas.
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