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Próteses mamárias PIP devem ser retiradas, embora não aumentem risco de câncer

Por Sebastien Nogier
23 dez 2011, 06h12

O governo francês recomendou que cerca de 30 mil mulheres com implantes mamários da marca PIP se submetam “preventivamente e sem urgência” a uma operação para que as próteses sejam retiradas, embora tenha descartado que elas aumentem os ricos de câncer.

O ministro da Saúde, Xavier Bertrand, deseja que, “preventivamente e sem urgência”, se proponha às mulheres envolvidas “a retirada das próteses, inclusive sem sinais clínicos de deterioração do implante”, indicou um comunicado do ministério.

Oito casos de câncer foram encontrados em mulheres portadoras da próteses da empresa francesa Poly Implant Prothèse (PIP), embora até o momento não tenha sido possível estabelecer nenhuma relação de causa e efeito.

As próteses mamárias PIP não aumentam o “risco de câncer”, indicou um informe de especialistas divulgado nesta sexta-feira em Paris.

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“Neste momento não existe um risco maior de câncer nas mulheres portadoras de próteses mamárias da marca PIP em comparação com outras próteses”, afirmou o informe elaborado por um comitê de especialistas do Instituto Nacional do Câncer (INCa) a pedido do ministério francês de saúde.

“No entanto, em relação a estas próteses foi estabelecido claramente um risco de ruptura e o poder de irritação do gel, que pode provocar reações inflamatórias, o que dificulta a retirada”, ressalta o comunicado.

Na França, cerca de 30 mil mulheres têm implantadas próteses mamárias PIP, algumas das quais estão cheias de um gel defeituoso que provoca riscos de perda e de ruptura.

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Antes que a empresa fosse liquidada, em março de 2010, as vendas para a exportação da Poly Implant Prothèse, que produzia cerca de 100 mil próteses anuais, representavam 84% de sua atividade, segundo o veredicto de liquidação judicial do tribunal de comércio de Tolón (sul da França).

Entre seus melhores mercados estava a América do Sul, especialmente Venezuela, Brasil, Colômbia e Argentina, com mais de 58% das exportações em 2007 e 50% em 2009.

Na Grã-Bretanha, cerca de 250 mulheres entraram com uma ação depois que ao menos a metade delas teve problemas com as próteses de mama fabricadas pela PIP.

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